Vivemos numa sociedade em que todos trabalham muito para conseguir realizar seus sonhos e desejos, e existe uma crescente necessidade de melhorar a qualidade de vida. Assim, as pessoas começaram a perceber que precisavam ir além dos tratamentos convencionais procurando outras formas tradicionais em tratamentos diferenciados para a compreensão do ser humano como algo mais profundo, interno.
Uma necessidade de ser ver internamente, entender como funciona essa nossa máquina completa e maravilhosa que é o corpo humano.
Um conjunto de terapias
Na medicina chinesa, o médico ideal é um sábio, que entende que todos os modelos do universo funcionam em conjunto; que trata dos pacientes individualmente; cujo diagnóstico não classifica o paciente como portador de uma doença específica, mas que registra o mais completamente possível o estado total da mente e do corpo do indivíduo e tal relação com o meio ambiente natural e social (Capra, 1982).
Cerca de 150 terapias alternativas já são admitidas pela Organização das Nações Unidas (ONU).Dentre elas estão a aromaterapia, cromoterapia, florais de Bach, geoterapia (pedras), hidroterapia, massoterapia, Shantala, fitoterapia (ervas naturais), moxabustão, acupuntura, acupuntura auricular, shiatsu, reflexologia (japonesa e chinesa), Ayurvédica (indiana), biodança bioenergética, constelação familiar, dança circular, hipnoterapia, homeopatia, imposição de mãos, medicina antroposófica meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, ozonioterapia, quiropraxia reiki, terapia comunitária integrativa, termalismo social/ crenoterapia, yoga, meditação guiada.
Os tratamentos considerados como complementares ou paliativos têm dado bons resultados em inúmeros pacientes, melhorando a sua qualidade de vida e ampliando efeitos dos medicamentos utilizados.
Os estudos realizados com base científica fizeram que as Terapias Integrativas fossem reconhecidas e aceitas nas redes públicas oficialmente, como o SUS, respaldado pelas diretrizes da OMS, o Ministério da Saúde aprova, então, através da Portaria GM/MS no 971, de 3 de maio de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC).
Esta resolução acentua a importância dessas técnicas, algumas milenares, que tornam as pessoas mais atentas ao seu “eu” interior. Novas formas de aprendizado trazem crescimento pessoal e social. Tudo o que aprendemos, de alguma forma acabamos ensinando ao outro, para que ele também possa usufruir do mesmo equilíbrio que buscamos e alcançaremos.
Condições para a harmonia interior
Os conceitos antigos orientais descrevem a energia vital que anima a matéria física no interior dos seres vivos, como a busca da capacidade inata que cada ser possui para a sua cura. É com essa afirmação que os terapeutas alternativos trabalham com suas técnicas, resgatando essa capacidade do ser humano, que só pode ser feita por ele mesmo, uma condição única para restabelecer a sua harmonia interior.
É comum no ocidente acreditar que as práticas terapêuticas integrativas são uma maneira apenas de tratamento das doenças, mas elas são muito mais do que isso. São uma ciência com conceitos próprios diferentes e independentes dos conceitos ocidentais.
Assim sendo, sabemos que o natural do ser humano é ser saudável, o normal é a saúde e que a doença é um desequilíbrio. Devemos então cuidar para mantermos a simbiose natural que temos com a natureza, nosso corpo, porque o crescimento da humanidade depende do desenvolvimento de cada um de nós.
A resposta de uma mente, corpo e alma, um ser uno, em harmonia e equilíbrio possibilita bem-estar, esperança e credibilidade. E assim, qualidade de vida e saúde física e mental.
E MAIS…
Estudos apoiam o compartilhar de experiências
Segundo estudiosos não devemos guardar nossos problemas, mas sim dividirmos para aprendermos com a experiência do outro “quando a boca cala, os órgãos falam”. Nossas emoções desequilibram nosso sistema de acordo com nossas convicções, daí a importância da troca de experiências para aprendermos cada vez mais a prestar atenção em nossos pensamentos e atitudes.
