De acordo com pesquisadores da Harvard Medical School, em Boston, estar grato é um poderoso remédio para o cérebro. Ao experimentar essa sensação, duas partes do órgão são ativadas: pré-frontal medial ventral e o córtex na porção dorsal e essas áreas estão relacionadas com as percepções de recompensa, moralidade, interações sociais positivas e capacidade de compreensão do outro.

Os estudos comprovaram que o ato de agradecer fortalece o vínculo interpessoal, auxilia no bem-estar, aumenta a resiliência, reduz o estresse e ajuda a prevenir a depressão.

A pesquisa contou com 300 voluntários adultos que foram monitorados no exercício da gratidão diária. Esse grupo apresentou considerável melhora na saúde mental em comparação aos participantes sem essa atividade. Além de mostrar um índice do fortalecimento do sistema imunológico beneficiando também a saúde física. As pessoas que passaram pela pesquisa exercendo a gratidão apresentaram pressão arterial baixa e relataram uma melhora considerável no sono. Também relataram sentir maiores níveis de alegria e emoções positivas.

Por conta dessa sensação de emoção positiva transbordar em pessoas gratas, há quem diga que o hábito da gratidão pode soar como vendar os olhos aos desafios e enfrentamento de situações complicadas ou turbulências passageiras. Mas isso não é verdade. O fato de ser grato não transforma a vida em um conto de fadas, mas ameniza os sentimentos carregados de negatividade. Segundo o centro de estudos que realizou a pesquisa, a gratidão serve como um apoio aos indivíduos na hora de restabelecer o significado de um período conturbado e transforma como o cérebro recebe essa informação, comprovando que cultivar esse hábito ajuda as pessoas a se concentrarem no que possuem e não no que lhes falta.

Tendo como foco a gratidão, o cérebro está em constante trabalho com o viés positivo dos fatos. Experimente!

(Fonte – Metrópoles)