Por motivo de prostração, desânimo e falta de estímulo, a tendência é que a depressão perca a reciprocidade com a fonte específica de energia vital, uma vez que, o indivíduo não é munido de combustível emocional que restaura os fluidos vitais, acaba declinando, reduzindo a sua autoestima ao patamar “zero”, e assim, repudia toda a essência que se encontra vinculada à chama do estado mental.

E para agravar a situação, o sujeito, ao se trancafiar no porão dos seus problemas, gera uma atmosfera de vibrações negativas, bloqueando os canais para entrada dos fluidos benéficos à sua saúde.

Somos nossos piores inimigos

Essa pessoa causadora dos próprios males, além de se maltratar com o negativismo exagerado, desaponta àqueles que se encontram ao seu redor, não utilizando suas potencialidades energéticas para o equilíbrio da mente. Dessa forma, ele vivencia as experiências indesejáveis que a vida lhe impõe, gastando improdutivamente as poucas energias restantes com reclamações, lamúrias e impropérios. Por fim, ele padece e, consequentemente, não progride.

Um dos caminhos para sairmos dessa vida sem rumo é preencher o vazio da mente com a reconquista da autoestima e do amor em todas as direções. Para tal, é preciso que façamos uma autoanálise para conhecermos profundamente o nosso íntimo com a finalidade de nos descobrirmos, sem nos julgarmos, sem nos culparmos e sem nos punirmos. Com essa autoanálise, iniciaremos outra fase, a de nos aceitar como somos, com todos os defeitos, virtudes e limitações. No entanto, o mais importante de tudo é sabermos que possuímos um enorme poder manifesto da potencialidade divina dentro de nós, aguardando a germinação da nossa consciência para florescer no campo da felicidade

O tratamento pela caridade

Nos casos de episódios depressivos, por exemplo, a terapêutica do amor ao próximo tem sido de grande valia para aliviar as terríveis aflições e readquirir a paz interior, já que se baseia no amar e no servir. A criatura depressiva envolvendo-se em serviços caritativos, elimina os pensamentos ruins provocados pela depressão, ocupando a mente no exercício do amor, e com isso, abandona naturalmente as lamúrias e os prantos. A ideia de servir ao próximo requer continuidade para que as dádivas vindas do ato penetrem mais fundo no seu coração. Dificilmente encontraremos um cidadão combalido pela depressão dentre aqueles que se entregam ao trabalho de caridade.

Criadores de sofrimento

Não fomos criados para o sofrimento. Se sofremos, é exclusivamente por nossa própria causa e, todas as dificuldades que surgem no dia a dia devem ser entendidas como instrumentos para o nosso progresso. Assim sendo, ficamos mais fortes ao saber que temos todas as condições interiores para enfrentar as dificuldades que a vida nos apresenta. Sobremaneira, devemos ter o cuidado para diferenciar a enfermidade propriamente dita dos processos psicossomáticos.

Muitas sequelas graves que se apresentam como doença no corpo são resultado de distúrbios comportamentais que se apresentam em nossos sentimentos, e a depressão pode ser um quadro desses, agravado pelos agentes externos, e assim, sigilosamente, o corpo físico somatiza os desequilíbrios mentais.

Ainda bem que somos os únicos seres no globo terrestre com aptidão e possibilidades de transformar nossa estrutura orgânica pelo que pensamos e sentimos. Nossos neurônios estão em todo momento fiscalizando o que pensamos para infiltrá-los nas regiões do córtex a fim de refleti-los no corpo somático, de acordo com a repercussão negativa ou positiva do pensamento.

Sistema imunológico fortalecido

O acúmulo de sentimentos infelizes pode arruinar seu metabolismo físico/emocional, enquanto que um mínimo de sentimentos felizes pode fortalecer todo o sistema imunológico. É necessário preparar seu sistema imunológico para proteger-se ante a ofensiva permanente das ondas mentais negativas a que se expõe diariamente! Se você acredita que as doenças perniciosas são as principais causadoras do nosso desequilíbrio físico, você se impressionará quando descobrir que os estudos científicos identificaram que as maiores fontes de destruição orgânica não são as bactérias, nem os vírus… E sim, nossos pensamentos, atos e palavras a que implantamos no cérebro a cada momento.

Outra questão que preocupa os estudiosos do assunto é o impacto ocasionado pela variedade das patologias aniquiladoras que surgiram no século XXI, onde os fenômenos de ordens psíquicas multiplicaram-se irrefreavelmente, conduzindo o ser humano a absorvência dos efeitos desse padecimento que se expandem assustadoramente.

Vírus e bactérias infectam a mente

Mesmo que os vírus, as bactérias e os demais microorganismos danosos estejam presentes, não podemos incriminá-los inteiramente pela estadia na enfermidade, entretanto, é correto afirmar que eles se alimentam das cadeias celulares quando se hospedam nos campos orgânicos que a energia se debilita. Nesse ensejo, produzem desfalecimento físico e mental, patrocinando a manifestação da enfermidade, na ausência da energia vital provedora da saúde.

Após a descoberta de primorosa façanha, a ciência revelou em rede mundial que quando se tem um pensamento, o cérebro produz elementos moleculares denominados “neuropeptídeos”, que dão acesso ao que poderíamos chamar de porta de entrada para os sentimentos atuarem, sejam eles bons ou ruins, positivos ou negativos.

Em princípio, o que mais importa nessa hora é que o nosso sistema imunológico assimile, por meio da massa craniana, tudo àquilo o que pensamos. O cérebro só gera a enfermidade de acordo com as informações que passamos para ele, e o nosso medo de contrair enfermidades é o intermediário pela criação da mesma.

Somos diretamente os culpados por introjetar na mente os sentimentos inferiores. As faixas vibratórias das ofensas, por exemplo, exercem um poder de destruição que nos afetam mais que um poderoso raio laser. Devemos nos premunir ao gritar palavras de peso a outrem. Além de atingir nosso próximo com armas mortais, seremos também vítimas das nossas próprias palavras impensadas.

E MAIS…

Reformulação interna melhora a saúde

Já temos visto que o sistema imunológico fica algum tempo bisbilhotando nossos monólogos interiores: cóleras, mágoas, rancores, ofensas que não perdoamos, enquanto nenhuma célula ou órgão do corpo monitore e responda com uma ação concreta a estas pragas danosas, que irão se acumular no órgão que se encontrar mais vulnerável, pois, a resposta do sistema imunológico, nesse momento, está totalmente interligada às formas-pensamentos.

Você deseja saber como está seu estado emocional hoje? Rememore o que você fez ou pensou ontem! Você deseja saber como estará seu estado emocional amanhã? Olhe seus atos e pensamentos de hoje! Chegou o momento de você abrir seu coração com o objetivo de se reformular interiormente. Se você não agir dessa forma, quem sabe um médico do coração poderá abri-lo para você em futura cirurgia? Vamos acreditar que merecemos a felicidade. Paremos de encontrar motivos externos para nossas dores e tentemos ser felizes da melhor maneira possível.