Sempre tive o sono leve. Principalmente depois que meus filhos nasceram. Mas tenho percebido que ultimamente não tenho conseguido dormir direito. Meu sono é agitado e acordo diversas vezes ao longo da noite. Me reviro na cama e tento voltar a dormir. Já li alguns artigos que falam que quanto mais velhos ficamos, tendemos a dormir menos, mas me sinto esgotada, sem energia para fazer nada, com sono, mas ainda sem conseguir dormir aquele sono pesado. Há algum tratamento pontual para isso?  

A insônia é um distúrbio de sono mais comum, atinge 40% da população brasileira, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela não é uma doença. Ela é um sintoma de doenças como a depressão, a ansiedade, apneia do sono, entre outros. Ela tem se agravado com a pandemia, pois as pessoas estão mais ansiosas.

Existem alguns tipos de insônia. Aquelas pessoas que pegam no sono e despertam de madrugada e não conseguem dormir, precisam avaliar se estão sofrendo algum problema emocional. Antes de procurar um especialista, é importante ficar atentas às suas rotinas para poder relatar corretamente o que sente e o que se passa. 

Alguns cuidados podem aliviar a insônia como evitar comidas pesadas próximo à hora de deitar, a ingestão de muito café ou refrigerante, bebidas alcoólicas e evitar o fumo. Devemos também ter uma regularidade no horário para dormir e acordar. 

Antes de dormir, evitar assistir à TV, principalmente programas violentos ou que geram ansiedade. Uma noite mal dormida reflete no raciocínio e na dificuldade de se lembrar de coisas simples.

Muitos acreditam que o idoso dorme menos. Mas isto não é verdade. Em média o idoso deve dormir entre sete ou oito horas por dia. Mas o idoso que dorme entre cinco/seis horas e tem a fase do sono profundo, também fica bem. Mas se o sono for agitado, levantar muitas vezes para ir ao banheiro, por exemplo, o sono não será reparador e deve ser avaliado também.