Muitos pacientes relatam a insatisfação sobre a imagem em terapia e a buscam por procedimentos estéticos. De que forma o cirurgião plástico deve intervir na decisão de um paciente durante a consulta, considerando autoestima, bom senso e intervenções cirúrgicas?
O cirurgião plástico deve sempre se colocar no lugar do paciente ao elaborar um planejamento de tratamento, seja ele, invasivo ou conservador. Uma avaliação adequada para uma cirurgia plástica, consiste em ouvir a pessoa, perceber suas motivações, inquietações e motivações. O bom caminho exige razoabilidade e entrega!
A percepcão de um incômodo excessivo com um “defeito” mínimo pode apontar para o Transtorno Dismórfico Corporal. Ainda que saibamos que mesmo pacientes com Transtorno Dismórfico Corporal possam se beneficiar de uma cirurgia plástica, é importante, diante de comportamentos e atitudes que sinalizem para este Transtorno, que se tenha o auxílio de um profissional para a elaboração da melhor intervenção assim como a determinação do momento ideal.
A intervenção sobre o corpo é também uma intervenção na imagem e na percepção que se tem dela. A integração corpo e mente precisam estar em harmonia. Por essa razão a avaliação e o tratamento psicológico são importantes.