Um estudo recém publicado pela revista científica internacional “Journal Health And Technogy” revelou detalhes sobre a relação do nosso cérebro com as perturbações mentais.
“Ter saúde mental é: estar bem consigo mesmo e com os outros. Os distúrbios cerebrais são doenças causadas por um problema real no funcionamento do sistema nervoso, que interfere na capacidade do cérebro de receber e enviar sinais adequadamente. Eles não são causados por nenhum dano estrutural ou lesão no sistema nervoso”, diz trecho.
Expressão da personalidade
Conforme os pesquisadores, os PhD em Neurociências, Fabiano de Abreu Agrela e a Roselene Espírito Santo Wagner, as causas ou fatores de risco para os distúrbios podem variar de predisposição genética a eventos traumáticos ou mesmo abuso de drogas.
Ainda segundo o artigo, existem diversos transtornos mentais, como ansiedade, depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, entre outros.
“Uma vez que o paciente entra na fase de mania, caracterizada por episódios de alegria, euforia e humor extremo, seu cérebro muda completamente.
O córtex pré-frontal, área associada ao planejamento, expressão da personalidade e tomada de decisões, recebe mais sangue do que o normal”, explicou o estudo.
Transtorno de ansiedade
Um transtorno de ansiedade pode se desenvolver quando situações estressantes provocam respostas inadequadas ou quando a pessoa é sobrecarregada por eventos.
Os transtornos mentais costumam ter quadros específicos, mas é comum encontrar pacientes nos quais os sintomas são bastante semelhantes.
“Por exemplo, uma pessoa diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada pode apresentar sintomas de depressão, enquanto uma pessoa deprimida pode apresentar traços de ansiedade. Algumas pessoas entendem que falar em público é uma atividade estimulante. Outros, no entanto, odeiam e ficam ansiosos, experimentando sentimentos como suor, medo, aumento da frequência cardíaca e tremores. Pessoas sujeitas a essas reações podem evitar falar mesmo na frente de um pequeno grupo. Os médicos acreditam que algumas dessas tendências podem ser hereditárias, mas algumas provavelmente são adquiridas pela convivência com pessoas ansiosas ou pelo tipo de rotina de vida. Dependendo do nosso estado emocional e psicológico, o corpo pode gerar reações físicas como dor ou doença, em um processo que é conhecido como somatização, quando isso ocorre com frequência, é chamado de transtorno de somatização”.
Conjunto indissociável
Os pesquisadores ainda afirmaram que “Corpo e mente formam um conjunto indissociável. Tendemos a pensar na linguagem corporal como algo que reflete e expressa nossos estados internos para o mundo externo. Mas, curiosamente, também funciona ao contrário: a posição do nosso corpo também influencia a maneira como pensamos e sentimos.
O ditado “mente sã, corpo são” é, portanto, uma realidade, assim como o contrário também é verdadeiro. Se a mente não estiver sã, o corpo pode acabar sofrendo as consequências, dando origem a doenças psicossomáticas.”
Existe um binômio, mente e corpo funcionam de forma interdependentes, nosso organismo reage como um todo, aos estímulos internos, bem como qos eventos externos.
Expostos a estímulos
O professor Fabiano de Abreu também comentou sobre o artigo: “arrisco dizer que a quantidade de pessoas com transtornos mentais é bem maior que revelado nas estatísticas.
E que a sociedade brasileira é uma das que mais sofre no mundo, por ser o país mais ansioso do mundo.”
Estamos expostos a estímulos estressores na vida urbana moderna, de forma tanto virtual como no mundo real.
As doenças, síndromes e transtornos mentais, afetarão dois de cada três brasileiros nos próximos anos.
É uma estática que infelizmente vem se cumprindo.
É preciso estar atento a prevenção das doenças mentais de forma primária, bem como a recuperação e cuidados terapêuticos nos prejuízos já instalados.
2 respostas
Texto não disse nada que nunca tenha sido dito antes. A mesma lengalenga que a psiquiatria repete há anos e jamais provou em qualquer exame diagnóstico.
Olá Eduardo, obrigada por sua mensagem.
Informamos que o estudo é uma publicação recente, mas agradecemos a contribuição de seu ponto de vista.
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Seja bem-vindo e boa leitura!