A cultura de confiança encabeça por uma liderança, vem sendo com frequência nas organizações debatidos de maneira conceitual mas sem perder a necessidade prática, para tanto implementar uma régua de confiança entre empresa gestor e liderado.

Desta forma podemos dizer que como nunca na história da evolução das ciências organizacionais e nas práticas de desenvolvimento empresarial, a confiança foi tão central dos processos decisórios, seja de um simples feedback até uma tomada de decisão estratégica de fusão e aquisição de outra companhia.

Empresas de respeito

Certamente que pela própria natureza de “confiança” as corporações dependem deste cacife para se venderem como empresas de respeito e para internamente serem avaliadas como melhores empresas para se trabalhar.

Mas no final das contas estamos perto ou estamos longe de termos uma régua de confiança cada vez mais alta na relação tão estudada e debatida entre líderes e liderados, antecipo que não é uma resposta simples, obviamente que o conceito de confiança por incrível que pareça e assustadoramente real pode ter seu significado variado mediante a cultura organizacional estabelecida, e a relação que essa cultura organizacional tem com seus Steakholders e com toda a cadeia que envolve interna ou externamente, não raro passando por categorias de classe.

Conscientização coletiva

Cabe uma conscientização coletiva, confiança passa a ser então um elemento puro, escrito em pedras e inalterável, sendo assim só desta forma teremos de fato um conceito que assegure a confiança necessária para o entendimento mais amplo do papel do indivíduo como um elemento contribuidor na construção de melhores empresas para se trabalhar.

Uma cultura de confiança é benéfica para as organizações, pois pode melhorar a retenção de talentos, aumentar a motivação dos funcionários, promover a inovação e melhorar o desempenho geral. No entanto, é importante notar que construir uma cultura de confiança leva tempo e esforço, e requer o comprometimento de todos os membros da organização, desde a liderança até a equipe de base.

E MAIS…

Elementos-chave da cultura de confiança

1. Transparência: A transparência é fundamental. As informações relevantes são compartilhadas abertamente entre líderes, gerentes e funcionários. Isso inclui compartilhar metas da empresa, estratégias, desafios e até mesmo informações financeiras, sempre que possível.

2. Comunicação Aberta: A comunicação é bidirecional e incentivada. Os funcionários se sentem à vontade para expressar suas opiniões, fazer perguntas e fornecer feedback, sem medo de retaliação.

3. Liderança Confiável: Líderes e gerentes desempenham um papel crítico na criação de uma cultura de confiança. Eles demonstram integridade, consistência e são modelos de comportamento ético.

4. Respeito e Empatia: Todos os membros da organização são tratados com respeito e empatia. As diferenças individuais são valorizadas, e os conflitos são abordados de maneira construtiva.

5. Responsabilidade Compartilhada: A responsabilidade é compartilhada entre todos os níveis da organização. Os funcionários são responsáveis por suas ações e pela busca dos objetivos da empresa.

6. Reconhecimento e Recompensa: Os esforços e as conquistas dos funcionários são reconhecidos e recompensados de forma justa. Isso inclui promoções, aumentos de salário e outros incentivos.

7. Desenvolvimento Profissional: A empresa investe no desenvolvimento profissional dos funcionários, promovendo oportunidades de aprendizado e crescimento.

8. Cumprimento de Compromissos: A organização cumpre suas promessas e compromissos, sejam eles relacionados a prazos, benefícios ou qualquer outra coisa.

9. Inclusão e Diversidade: A cultura de confiança é inclusiva, valorizando a diversidade de experiências, perspectivas e origens dos funcionários.

10. Foco no Bem-Estar:A organização se preocupa com o bem-estar dos funcionários, não apenas no trabalho, mas também em suas vidas pessoais. Isso pode incluir programas de saúde mental, flexibilidade no trabalho e suporte para equilibrar vida profissional e pessoal.