Quando envelhecemos,  as sinapses diminuem nas áreas menos usadas do nosso cérebro. Assim, essas regiões “hipoativadas” começam a atrofiar. 

Se isso acontecer na área da memória, uma delas, os hipocampos, começa a haver perda da memória. Quando a Sinapse diminui e há atrofia das regiões é muito difícil de recuperar a memória.

Temos que manter o cérebro sempre ativo, fazendo atividades fora do cotidiano, sempre progredindo o cérebro. A pessoa sempre deve procurar estudar algo diferente, aprender coisas novas. Mudar os caminhos de ida para casa ou trabalho.

Hábitos que fazem diferença

Algumas medidas simples ajudam, como ter uma alimentação saudável, se manter hidratado e praticar atividades físicas,  mas sair da rotina também é uma boa forma de forçar o cérebro a trabalhar. Mudar os trajetos dos caminhos e fazer coisas diferentes estão entre dicas. 

Além disso, manter uma vida social colabora para evitar a depressão, que é maléfica para a cognição. Rir, conversar, estar otimista perante a vida é muito importante.

Dormir bem  também ajuda a fixarmos o aprendizado. Uma noite mal dormida reflete no raciocínio e na dificuldade de se lembrar de coisas simples. Muitos acreditam que o idoso dorme menos.

Mas isto não é verdade. Em média o idoso deve dormir entre sete ou oito horas por dia. Mas o idoso que dorme entre cinco/seis horas e tem a fase do sono profundo, também fica bem.

Causas e consequências

Caso o sono seja agitado, levantar muitas vezes para ir ao banheiro, por exemplo, o sono não será reparador. 

Uma orientação que vale para todos para ter uma boa noite de sono é procurar ter um ambiente silencioso e pouco iluminado para um repouso tranquilo. Não assistir programas de TV que contenham cenas de violência e muita ação, evitar bebidas com cafeína e fazer uma refeição leve também ajudam a ter uma boa noite de sono.

Quem dorme pouco corre o risco de sofrer com o declínio cognitivo e a apneia do sono aumenta o risco de demência.

E MAIS…

Vale a pena prestar atenção em alguns fatores

A hipertensão, o colesterol alto, o tabagismo e o álcool são fatores de risco para a perda da memória, pois todos começam a acelerar o processo de envelhecimento das artérias.

O processo começa com a obstrução nas micro artérias, ocasionando perda de sangue em regiões do cérebro, causando pequenas isquemias e assim os neurônios ficam sem nutrientes e morrem.

Por isso é importante praticar atividade física que ajuda a diminuir os fatores de risco, promove maior vascularização cerebral e assim aumenta a ação dos neurotransmissores.