O longa traz para a reflexão muitos estereótipos impostos pela cultura da própria Barbie: a loira gostosa, rica, bonita e perfeitinha e todas as questões veiculadas à perfeição, principalmente do corpo.
A Barbie tem muito a ver com o mercado de consumo e essa exigência de um padrão de beleza específico.
Esse padrão acabou virando uma escravidão porque esse perfil ‘perfeitinho’ refletiu nas modelos magérrimas, que são anoréxicas e bulímicas – até pelo próprio mercado de trabalho – e a mulher ficou muito submetida a esse padrão de beleza, virando escrava dessa imagem.
Vida perfeita
No filme a personagem Barbie começa a refletir e percebe que a vida perfeita talvez não seja tão real quanto parece e as consequências de ela viver presa a um padrão que é imposto externamente.
Na vida real, as consequências psicológicas e psiquiátricas dessa imposição social do mercado de consumo acometem o universo feminino. Essas questões estão vinculadas à depressão, ansiedade, anorexia e bulimia, que são situações graves.
Os conflitos mais graves não estão ligados somente a questões externas do mercado de consumo, dos padrões estéticos e sociais impostos e únicos, mas a problemas também que se coadunam às questões internas de personalidade de cada um.
Padrões questionáveis
O filme mostra um ‘cansaço’ desse padrão. Mas devemos também tomar cuidado com o extremo oposto, com o que vem sendo questionado. É legal ser obesa, quando a obesidade pode trazer males a saúde? Não praticar exercícios? Qual é o meio do caminho nessa história? O bom senso é sempre o melhor caminho.