O estudo acompanhou cerca de 2.200 jovens de 12 a 18 anos. Aos 18 anos, aqueles que passaram por períodos de solidão nos seis anos anteriores eram os mais propensos a ter problemas como ansiedade e depressão, além de ter pior sono e sentindo-se menos propensos a estar satisfeitos com suas vidas.

Risco de resultados negativos

As crianças que se sentiam sozinhas aos 12 anos apresentavam maior risco de uma série de resultados negativos, incluindo problemas de saúde mental, automutilação, uso compulsivo de telefones celulares e escolhas de estilo de vida pouco saudáveis, como fumar.

Fatores genéticos

De acordo com a pesquisa, embora existam fatores genéticos que colocam algumas pessoas em maior risco de experimentar solidão persistente, fatores ambientais, como um lar amoroso e pais solidários, tiveram uma influência maior sobre como alguém entrou e saiu da solidão.

“Este estudo atesta a importância de intervenções precoces para garantir que jovens solitários sejam identificados e recebam o apoio de que precisam para garantir que não comecem com o pé atrás”, disse a professora Louise Arseneault, autora sênior do estudo.