Essa condição de saúde gera deficiência de formulação e compreensão da linguagem e da memória, característica da demência. Quem sofre esse difícil diagnóstico, pode ter que passar pela adaptação e ressignificação de toda uma vida.
Muitas pessoas que se deparam com esse cenário, se encontram neste lugar da “parada”, ou do estacionar seu trabalho e vida social, em decorrência dos cuidados consigo mesmo. O grande ponto aqui é cuidar da saúde e, principalmente, não permitir que uma situação como essa afete seu emocional.
Rede de apoio fundamental
Uma rede de apoio em casos como esse, se faz fundamental, para que esse indivíduo que esteve ativo ao longo de toda sua vida, não entre em um estado depressivo, tornando assim, a demência uma porta aberta para transtornos ou outras neuroses oportunistas.
Toda essa situação vivenciada por quem enfrenta esse desafio, nos faz pensar e refletir que em alguns momentos, nosso corpo pode nos parar. Nossa mente pode nos parar. É preciso ter sabedoria para reconhecer que essa pausa é, extremamente, necessária. Infelizmente, o paciente diagnosticado com essa doença, fica debilitado mentalmente e fisicamente. Perdendo suas funções de linguagem e se torna, de certa forma, dependendo total das pessoas mais próximas.
Ouvir seu corpo
Um grande ponto que deve ser observado é perceber os sinais já podem se manifestar de maneira sutil, demonstrando que algo estava fora dos eixos.
Diante desta constatação, aproveito para ressaltar a importância de “ouvir” seu corpo. Dar voz à suas dores e aos pequenos sinais de irregularidades, como: dores crônicas, alterações de pele ou físicas inesperadas, dentre outras anormalidades do organismo.
Lembrando da máxima psicanalítica de que o corpo fala, certamente, ele pode estar emitindo um alerta para que se tenham mais cuidado com a mente e o físico. Somos as nossas histórias. Somos as nossas dores e alegrias.
Constante evolução
Estamos em constante evolução e claro que, a vida imediatista, nem sempre nos deixa perceber que a desaceleração é necessária. Preservar o emocional e valorizar o cuidado com o organismo e o biológico, são regras indispensáveis para que se viva cada vez mais e com maior qualidade de vida.
O que nos leva a refletir que somos suscetíveis a doenças e que estas precisam ser acompanhadas de perto desde os primeiros sinais de qualquer sintoma.
Afinal, não existe isenção de dor ou invencibilidade para o ser humano. Ainda não chegamos neste estágio. Portanto, a grande lição é viver a cada dia como se fosse o último. Desacelerar. Prestar atenção aos detalhes e aos sinais de desequilíbrio que possam estar sendo emitidos pelo corpo e pela mente, que são fundamentais na construção do bem estar físico e emocional.