Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 10 a 15 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes pode ter um aneurisma.
A doença é mais comum em pessoas com mais de 60 anos, principalmente mulheres, e se não for diagnosticado a tempo tem poucas chances de tratamento, já que o paciente sobre uma forte hemorragia.
Alerta para a doença silenciosa
O caso recente do youtuber e fisiculturista alemão Joesthetics (Jo Linder), de 30 anos, que morreu ao sofrer um aneurisma, acende um alerta para os sintomas dessa doença considerada silenciosa.
Joesthetics ignorou alguns sintomas que podem servir como um sinal vermelho para a doença.
São eles: dor de cabeça intensa e súbita, rigidez no pescoço ou dor lombar ao flexionar o pescoço, náuseas e vômitos, confusão mental e perda de consciência, visão turva e dor constante nos olhos.
Os principais fatores de risco são a idade, histórico familiar, tabagismo, arteriosclerose, hipertensão não controlada, doenças renais com formação de cistos e uso de drogas.
Aneurisma cerebral e seus sinais
O aneurisma é uma dilatação anormal e permanente de algumas artérias, ocasionando enfraquecimento da parede arterial e que sem tratamento pode ocasionar um rompimento.
Quando o aneurisma cerebral se rompe ocorre uma hemorragia no cérebro. Indivíduos que têm pressão alta podem sentir dor de cabeça súbita ou intensa cerca de uma semana a 20 dias antes da ruptura do aneurisma.
O neurologista é o profissional indicado para o diagnóstico e tratamento do aneurisma cerebral.
Além da análise dos sintomas e exames de imagem para avaliar o cérebro, ele pode indicar medicamentos para regular a pressão arterial e evitar o rompimento do aneurisma, ou cirurgia, no caso dos aneurismas que já se romperam.
E MAIS…
Cuidado redobrado
Vale lembrar que a pessoa que já teve um aneurisma tem maior risco de ter um segundo.
Por isso, pacientes que já sofreram um aneurisma devem ter acompanhamento médico e quem tem alguns dos fatores de risco é muito importante realizar um check-up anual como medida de prevenção.
