Um dos principais motivos que podem desencadear doenças físicas é o quanto o indivíduo está vulnerável e desprotegido. Sintomas como: Medo, tristeza, raiva, culpa, mágoa, frustração e sentimento de rejeição deixam a pessoa muito carregada. 

Sentimentos e emoções negativas alteram a produção de hormônios e fazem com que o cérebro produza uma série de substâncias que desestabilizam o funcionamento do corpo, gerando doenças físicas e psicológicas e até desconfortos estéticos relacionados a aparência. Por isso, é comum vermos pessoas sentindo dores físicas quando estão passando por algum problema emocional.

Manifestações do inconsciente

Estudos comprovam que todas as doenças são originadas pelas emoções e sentimentos em desequilíbrio. Os problemas de saúde são manifestações do inconsciente, que está sinalizando situações mal resolvidas, emoções em fragilizadas ou em excesso, resistência às mudanças ou padrões limitantes de comportamento.

Se você está alimentando muitos sentimentos negativos em relação à sua vida, talvez seja a hora de fazer uma revisão antes que o corpo se manifeste por meio de doenças. A falta de consciência e de ação pode piorar ainda mais as coisas, uma vez que dar força a esses sentimentos pode fazer com que eles acabem se tornando uma constante em sua vida.

Sistema de defesa do organismo

Além das possíveis manifestações fisiológicas, os aspectos de beleza também sofrem alterações em função de transtornos psíquicos. Temos, por exemplo, as psicodermatoses, que são algumas doenças e problemas de pele desencadeadas e, até mesmo agravadas por fatores psicológicos, como ansiedade, TOC e até depressão. Também podemos destacar as famosas acnes, tão comuns principalmente nos mais jovens, que podem piorar seu aspecto físico quando a pessoa entra em um processo de estresse elevado, acrescido de momentos de tristeza, alterações de humor e a tão temida baixa autoestima, que é estimulada por um gatilho estético e psíquico. A explicação deve-se ao fato de que o estresse piora o funcionamento do sistema de defesa do organismo, fazendo com que a pele, em conflito com as possíveis bactérias, tenha os poros inflamados e entupidos.

Ainda falando de estética e beleza, cabelos e unhas também podem ser extremamente influenciados por nossas emoções. O aspecto visual destes está associado a tensão provocada nos hormônios e na circulação do sangue pelo corpo. Se esse fluxo sanguíneo for menor, os fios terão maior dificuldade em se fixar e, automaticamente, teremos a manifestação de uma queda de cabelo fora da normalidade aceitável.

Como lidar com isso?

É importante buscar entender, investigar e trabalhar o autoconhecimento para que não sejamos surpreendidos por doenças físicas que possam nos debilitar ainda mais. A Psicanálise já diz: “Tudo o que não se resolve na mente, reflete no corpo”. E é a mais pura verdade. Devemos trabalhar nossas emoções e sentimentos. Usar a nossa inteligência emocional para nos libertar do que faz adoecer.

Aprender a cuidar das emoções e buscar uma vida mais saudável e com equilíbrio é, certamente, a chave para a solução de muitas doenças do corpo que são geradas pelos transtornos emocionais. Preencher os seus vazios e buscar o autoconhecimento traz a eficácia desta prevenção. Tudo está dentro de nós, só precisamos aprender a cuidar dos pensamentos que produzimos. A negatividade não pode dominar o ritmo de vida do indivíduo. Por isso, produza mais produtividade e aprenda a compreender seu vazio, seus medos e suas faltas. Desta maneira fica mais fácil controlar e lidar com os sentimentos, para o bem e para o mal.

E MAIS…

Correlação das doenças do corpo com as queixas emocionais

Algumas pesquisas fazem a correlação das doenças do corpo com as queixas emocionais. Tanto que os profissionais da saúde mental trabalham sempre percebendo e fazendo a investigação psicossomática com base nos sintomas físicos relatados. Relaciono alguns exemplos das causas emocionais que podem estar ligadas a algumas doenças:

  • Amigdalite: emoções reprimidas, criatividade sufocada;
  • Anorexia: ódio extremo de si mesmo;
  • Apendicite: medo da vida, bloqueio do fluxo de coisas positivas;
  • Arteriosclerose: resistência em ver o bem;
  • Asma: sentimento contido e choro reprimido;
  • Bronquite: ambiente familiar “inflamado”, com muitos gritos e discussões;
  • Câncer: mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo;
  • Colesterol: medo de aceitar alegria;
  • Derrame: resistência, rejeição à vida;
  • Diabetes: tristeza profunda (vida sem doçura);
  • Diarreia: medo, rejeição, fuga (eliminar o que está ruim por dentro);
  • Dor de cabeça: autocrítica, falta de autovalorização;
  • Enxaqueca: medos sexuais, raiva reprimida, excesso de perfeccionismo;
  • Fibromas: alimentar mágoas causadas pelo parceiro;
  • Frigidez: medo e negação do prazer;
  • Gastrite: incerteza profunda e ideias mal digeridas;
  • Hemorroidas: medo de prazos determinados, raiva reprimida, excesso de perfeccionismo;
  • Hepatite: raiva, ódio e resistência às mudanças;
  • Insônia: medo e culpa;
  • Labirintite: medo de não estar no controle;
  • Meningite: tumulto interior e falta de apoio;
  • Nódulo: ressentimento, frustração, ego ferido;
  • Problemas de pele (acne): individualidade ameaçada, falta de aceitação de si mesmo;
  • Pneumonia: desespero, cansaço da vida;
  • Pressão alta: problema emocionalmente duradouro e não resolvido;
  • Prisão de ventre: problemas passados não resolvidos, medo de não ter dinheiro suficiente;
  • Problemas nos pulmões: medo de absorver a vida;
  • Quistos: alimentar mágoa, falsa evolução;
  • Resfriados: confusão mental, desordem, mágoas;
  • Reumatismo: sentir-se vítima, falta de amor e amargura;
  • Rinite alérgica: congestão emocional, culpa e mania de perseguição;
  • Problemas renais: crítica, desapontamento e fracasso;
  • Ronco: teimosia e apego ao passado;
  • Sinusite: irritação com pessoas próximas;
  • Problemas na tireoide: humilhação;
  • Úlceras: medo e crença de não ser bom o bastante;
  • Varizes: desencorajamento e sensação de estar sobrecarregado.