Sigmund Freud, considerado o pai da Psicanálise, muito falou sobre o AMOR, um dos conceitos mais debatidos quando refletimos sobre a vida.

O amor é encontrado na arte, filosofia, música e até na religião. Em uma das obras de Freud: “Narcisismo: Uma Introdução” (de 1914).

Segundo Signorini comenta, neste livro Freud indica que o amor é o estado que o sujeito atinge quando se sente igual à outra pessoa por quem se apaixona. 

Forma de ideal

Sabe quando passamos a buscar uma forma de ideal que nunca encontraremos?

Então, substituímos esse objeto de ideal na infância por outro objeto de amor, um dos motivos pelo qual os enamorados não enxergam defeitos em seus companheiros (as), tudo é lindo no início, ou seja, tudo é idealizado.

Mas o problema da escolha amorosa nesse sentido está no pouco investimento em si mesmo e investimento demasiado no objeto amado.

Teoria psicanalítica

Segundo a teoria psicanalítica o sujeito escolhe seu parceiro (a) conforme características inconscientes marcantes da infância, podemos entender mais sobre esse assunto na Obra: Os Três Ensaios sobre a Teoria Sexual (1905), a partir deste tema ser tão recorrente em nossas vidas e tão complexo, é claro, faço-lhe uma breve apresentação para que possamos tentar entender as marcas que essas escolhas amorosas nos atravessam.

As escolhas afetivas nos marcam de forma consciente e inconsciente, a partir do atravessamento que o outro faz em nossas vidas, diante disso, podemos pensar? O que tem nesse outro que me faz permanecer nessa relação?

Sustentação na vida

Freud já dizia sobre dois pilares de sustentação na vida: as escolhas afetivas e as profissionais,  podemos perceber que quando uma não vai bem, a outra acaba se rompendo de certo modo, a seu grau.

A vida nos coloca de frente do inevitável: Como não pode-se ter obter tudo, deve-se portanto fazer escolhas, e a partir disso, renunciar e perder outras tantas coisas mais.

E MAIS…

Escolha angustiante

Costumo dizer em meu consultório e aos meus pacientes que sabemos sim que a cada escolha perdemos algo, mas vou além, qual dessas perdas está preparado para sustentar?

Então começo aqui nossa entrevista: Qual tem sido a escolha mais angustiante do sujeito contemporâneo?