Segundo o filósofo australiano Roman Krznaric, no livro O Poder da Empatia, a empatia não é uma habilidade fixa, mas algo que podemos treinar e expandir com prática.
Ele apresenta seis hábitos fundamentais para desenvolver uma empatia genuína e transformadora.
Vamos explorar exemplos práticos
Ação cerebral empática: nosso cérebro é equipado com neurônios-espelho, que nos ajudam a entender as emoções alheias. Mas para ativar essa habilidade, é preciso atenção e intenção. Ao ver alguém chorando, tente não apenas simpatizar, mas se pergunte: “O que será que essa pessoa está sentindo ou enfrentando?” Isso nos aproxima de suas experiências emocionais.
Dê o salto imaginativo: a empatia exige mais do que observar; precisamos imaginar como seria estar no lugar do outro. É um esforço ativo de colocar-se na perspectiva alheia.
Pense em um refugiado. Além de ler notícias, pergunte-se: “Como seria ter que deixar minha casa, minha família e recomeçar do zero em outro país?” Esse exercício amplia a nossa compreensão acerca de uma pessoa ou grupo social.
Busque aventuras experienciais: nada substitui a experiência direta. Vivenciar o mundo de outra pessoa é uma forma poderosa de entender suas emoções e desafios. Você pode buscar experiências imersivas, como passar um dia sem usar tecnologia para compreender a realidade de quem não tem acesso a ela.
A arte da conversação
A empatia floresce em conversas sérias, que exigem ouvir sem interrupção, fazer perguntas abertas e se interessar genuinamente por criar conexões profundas. Reserve um momento para ouvir alguém que pensa de forma diferente de você. Pergunte sobre suas opiniões e experiências, e evite julgamentos.
Motor de transformação social
Essa habilidade não é apenas uma prática individual; é um motor de transformação social. Ela pode inspirar mudanças em comunidades inteiras.
Participe de projetos sociais que promovam inclusão e equidade, ou comece a discutir em sua empresa como criar políticas mais empáticas e inclusivas.