O relatório menciona uma série de estratégias apoiadas por pesquisas para apoiar os adolescentes e a tecnologia pode ajudar a torná-las realidade de maneira fácil e eficaz.
O relatório pede aos adolescentes que usem a ciência da felicidade para se conectar mais profundamente com os suportes em suas vidas, incluindo reservar tempo para seus entes queridos (não apenas um texto rápido, mas uma ligação completa ou uma conexão virtual mais longa). A ciência da felicidade sugere encontrar oportunidades de retribuir, muitas das quais podem ser encontradas online.
Interações com mais qualidade
Ajudar os outros promove mudanças fisiológicas no cérebro ligadas à felicidade. Também mostrou que é importante que os adolescentes sejam intencionais quanto ao uso da mídia social, de forma a privilegiar as interações com mais qualidade.
O relatório destaca muitas maneiras pelas quais os pais e responsáveis podem apoiar os adolescentes. O primeiro é clássico: seja um bom modelo. No que se refere ao uso da tecnologia, isso significa livrar-se da tecnologia em alguns momentos do dia ou da semana e encontrar maneiras de se conectar profundamente com seus filhos adolescentes quando você também não estiver online. Os pais podem fazer a sua parte para reduzir o estigma da saúde mental, compartilhando suas próprias jornadas de saúde mental e demonstrando que não há problema em pedir ajuda se os próprios adolescentes precisarem e entrar em contato se um amigo precisar de apoio.
Impacto para o bem-estar
O relatório também pede aos pais que tomem cuidado com quanto tempo os adolescentes passam online, o conteúdo que consomem e o impacto que isso tem em seu bem-estar. Se os adolescentes estão se sentindo tristes, com medo ou com raiva após interações online, é provável que eles usem um espaço seguro para verificar o motivo e um ouvido para obter apoio. Como nas conversas sobre drogas e álcool, os pais devem fazer perguntas abertas, ouvir mais do que falar (mesmo se houver longas pausas) e usar um tópico neutro para iniciar a conversa para que os adolescentes não se sintam bombardeados.