A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que, anualmente, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo. Nos últimos dez anos, a taxa de suicídio cresceu mais de 40% entre os brasileiros de 15 a 29 anos. Na Bahia, os dados apontam que entre 2010 e 2017 foram contabilizados 3.324 casos de suicídio. Segundo a própria OMS, a maior parte desses casos poderia ser evitada caso as pessoas tivessem recebido ajuda adequada. No contexto atual, no qual as mudanças e dificuldades ocasionadas pela pandemia de Covid-19 acendem um alerta para a saúde mental da população, especialistas já temem que o número de suicídios possa aumentar nos próximos meses.
Ainda cercado de mitos, o assunto tem sido mais debatido nos últimos anos, sendo o mês de setembro dedicado à prevenção e debate sobre o suicídio. Embora falar sobre o tema ainda seja um tabu, psicólogos e psiquiatras apontam que esse é um dos caminhos para ajudar na prevenção.
O ato suicida é um fenômeno complexo, que dificilmente é causado por um só fator, mas a estimativa é que 90% dos casos sejam ligados à um transtorno mental, sendo 80% associados diretamente a cinco diagnósticos: Depressão, Transtorno Bipolar, Dependência Química, Esquizofrenia e Transtornos de Personalidade. Isso acontece porque, quando o transtorno mental não é tratado adequadamente, ele pode provocar um sofrimento profundo e sentimentos de desesperança.
Nos últimos anos, a campanha do Setembro Amarelo vem ganhando visibilidade e força no Brasil.
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09/09 – Suicídio –Quebrando tabus – psiquiatra Fabiana Nery
16/09 – Depressão e o suicídio – psicóloga e coordenadora do Núcleo de Depressão Resistente, Ethel Pool
23/09 – Comportamento suicida infanto juvenil – psiquiatra Victor Pablo da Silveira
30/09 – O Transtorno Bipolar e o suicídio – psicóloga Caroline Severo