A internet ampliou essa prática com o cyberstalking que acontece quando o stalker (perseguidor) ofende, agride ou ataca uma pessoa pelas redes sociais.
Os stalkers são geralmente pessoas inseguras, frágeis em sua personalidade, muitas vezes obsessivas e viciadas em internet. Permanecem em uma busca incessante pela obtenção de informações visando ofender e agredir, com o objetivo de fragilizar e prejudicar aquele que é perseguido, sua vítima. Muitas vezes não possuem boa socialização, objetivos de vida e trabalho, estrutura e suporte familiar, gerando o desamparo neste tipo de situação.
Vítima de stalking
A vítima de stalking normalmente desenvolve medos, se sente ameaçada constantemente, e pode começar a desenvolver ideias de cunho paranoide de estar sendo vigiado, além de poder gerar sintomas de ansiedade, físicos e comportamentais, como por exemplo, evitar sair de casa.
Vale ressaltar que tudo o que acontece nas redes sociais é decorrente de algo que foi dito/postado, logo é preciso ter cuidado com o que postamos na internet.
Os pais de crianças e adolescentes devem estar atentos aos contatos dos filhos pelas redes sociais. Selecionar as pessoas que fazem parte das redes é importante para evitar e se proteger de stalkers, mas vale lembrar que muitos deles criam perfis falsos se passando por celebridades e/ou outras pessoas.
Motivação
Por trás de cada stalker existe uma motivação para esse tipo de invasão de privacidade. Muitas vezes a causa são problemas psicológicos ou algum objetivo escuso e destrutivo que precisa ser compreendido.
O objetivo quase sempre é negativo: inveja, desqualificação, causar prejuízo, fragilizar ou deixar a pessoa com medo, além de buscar interromper alguma ação que não deseja por parte daquele que é perseguido.
A fragilização é uma tentativa de controle. Esse é um dos principais objetivos dos stalkers.