A agressividade pode também aparecer como forma de comunicação para criança, a dificuldade em se comunicar faz com que se desregule e muitas vezes apresente comportamentos agressivos.

É preciso entender o ambiente dessa criança, se ela apanha, sofre agressões, pois ao invés de extinguir esses comportamentos disruptivos podem causar o efeito contrário.

Comportamento reforçado

Estamos modelando o comportamento da criança, a ensinando imitar, se ela apanha, sofre qualquer tipo de agressão vai ver como modelo.

A punição não ensina novos comportamentos, para ensinar comportamentos adequados é preciso muito trabalho e reforço de comportamentos adequados.

É extremamente importante que os pais se capacitem, para que estejam aptos a modelar e ensinar comportamentos adequados e extinguir comportamentos disruptivos para seus filhos.

Organização no ambiente

O ambiente necessita estar organizado, preparado para a criança, assim contribuindo para seu desenvolvimento.

Um ambiente bagunçado, impacta no comportamento e desenvolvimento dessa criança. Se o ambiente estiver cheio de estímulos vai dificultar a atenção, foco, concentração dessa criança.

O ideal é separar de 5 a 6 brinquedos por vez para ficar disponível, os demais devem ser guardados, realizar um rodizio com os objetos, deixar na altura da criança, os dois preferidos podem ser colocados um pouco acima, assim aproveitando para solicitar que a criança aponte, emita um som, incentivando a comunicação e que ela perceba que passa pelo outro.

Além de um ambiente organizado, é importante uma rotina, estruturação, que um período seja dedicado para que esse trabalho seja realizado além da clínica.

Critérios diagnósticos do TEA

Não faz parte e não deve ser aceita, nada é mais importante que essa criança possa viver em sociedade.

Uma criança que se agride e agride a outros corre o risco senão for tratada que quando cresça possa ser institucionalizada.

Demandas como falar são importantes, porém antes é preciso tratar os comportamentos disruptivos. Esses comportamentos tendem a blindar a aprendizagem.

A dificuldade de se comunicar, gera comportamentos agressivos, como forma de chamar atenção e a criança acaba por se desregular.

Em casa aparecem outras contingências, a criança está no ambiente natural dela, portando é necessário que o tratamento seja realizado também em casa, assim os pais, pessoas que trabalhem na casa podem ser treinadas.

E MAIS…

Capacitação para lidar com o TEA

Muitas vezes a criança pode apresentar um comportamento no consultório e em casa outro, pois ela não generaliza o aprendizado, assim o tratamento deve continuar em casa para que ela consiga replicar os comportamentos adequados em outros ambientes e com outras pessoas.

Os pais precisam saber aplicar, por isso é importante que se capacitem.