Nesse cenário, a liderança desempenha um papel fundamental na construção de pilares que podem influenciar a jornada do colaborador.

Iniciativas como academias de liderança com módulos focados em saúde e bem-estar reconhecem o impacto dos líderes na vida de suas equipes.

A literatura de Martin Seligman sobre a felicidade autêntica oferece um referencial valioso para compreendermos essa dinâmica.

Engajamento

Para além da mera ausência de pressão, a felicidade genuína no trabalho envolve o engajamento com as tarefas e a percepção de significado nas contribuições.

Empresas que genuinamente se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores devem ir além de ações superficiais e focar na criação de condições para que os indivíduos se sintam conectados e motivados por um propósito.

Soluções que empoderam os colaboradores com autogerenciamento, oferecem recursos para organização, pausas e estímulo à criatividade, reconhecendo, assim, que a felicidade no trabalho é cultivada através do autoconhecimento e da capacidade de autogestão.

valorize a segurança psicológica

A criação de um ambiente de trabalho onde a felicidade e o propósito prosperam, demanda um compromisso real das lideranças com o bem-estar de suas equipes, a disponibilização de ferramentas, recursos adequados e a formação de uma cultura que valorize a segurança psicológica e o desenvolvimento pessoal.

Em julho de 2024, uma matéria publicada no Portal Melhor RH mencionou que enquanto 87% das empresas brasileiras tiveram afastamentos, companhias que promovem o bem-estar observam melhora no engajamento em 35%.

O aumento na taxa de profissionais que pedem demissão está relacionado aos aspectos culturais e à qualidade da liderança, sublinhando a urgência de priorizar a felicidade e o propósito como estratégias para retenção e sucesso a longo prazo.