De maneira geral, os resultados demonstraram que, embora os psiquiatras brasileiros sejam mais céticos quando comparados à população brasileira, a maioria tem religião e acredita em Deus. Entendem que os aspectos religiosos/espirituais devem ser integrados na prática clínica e na formação dos médicos, mas apenas metade o faz. Eles alegam dificuldades em abordar os temas com seus pacientes. As barreiras mais citadas são: medo de extrapolar o papel de médico, falta de treino e falta de tempo.
Os resultados também revelaram que as diferentes características religiosas/espirituais dos psiquiatras brasileiros moldam suas opiniões e comportamentos relacionados ao tema na prática clínica, ou seja, os valores religiosos/espirituais dos psiquiatras brasileiros estão associados a diferentes opiniões e comportamentos relacionados à abordagem da religiosidade e da espiritualidade na prática clínica.
Fonte: http://ipqhc.org.br/2021/03/09/a-religiosidade-e-a-espiritualidade-na-pratica-psiquiatrica/