De acordo com estudo da Northwestern Medicine, apenas uma única noite de exposição à iluminação moderada da sala durante o sono pode prejudicar a glicose e a regulação cardiovascular, que são fatores de risco para doenças cardíacas, diabetes e síndrome metabólica.
Estudo anterior
Já existem evidências de que a exposição à luz durante o dia aumenta a frequência cardíaca por meio da ativação do sistema nervoso simpático, que acelera o coração e aumenta o estado de alerta para enfrentar os desafios do dia.
Um estudo anterior publicado no JAMA Internal Medicine analisou uma grande população de pessoas saudáveis que tiveram exposição à luz durante o sono, estavam mais acima do peso e obesos.
Proporção significativa
A exposição à luz artificial à noite durante o sono é comum, seja de dispositivos emissores de luz internos ou de fontes externas ao domicílio, principalmente em grandes áreas urbanas. Uma proporção significativa de indivíduos (até 40%) dorme com a lâmpada de cabeceira acesa ou com a luz acesa no quarto e/ou mantém a televisão ligada. Além do sono, nutrição e exercícios, a exposição à luz durante o dia é um fator importante para a saúde, mas durante a noite mostramos que mesmo a intensidade modesta da luz pode prejudicar as medidas de saúde.
As principais dicas para reduzir a luz durante o sono
(1) Não acenda as luzes. Se você precisar ter uma luz acesa (que os adultos mais velhos podem querer por segurança), faça uma luz fraca que esteja mais próxima do chão.
(2) A cor é importante. Âmbar ou uma luz vermelha/laranja é menos estimulante para o cérebro. Não use luz branca ou azul e mantenha-a longe da pessoa adormecida.
(3) Tons de escurecimento ou máscaras para os olhos são bons se você não puder controlar a luz externa. Mova sua cama para que a luz externa não incida em seu rosto.