A pesquisadora e neurologista Karolina César-Freitas, membro do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (FM) da USP, conta que o estudo segue uma linha de pesquisa iniciada em 2012. Um acompanhamento de cerca de cinco anos foi feito com idosos que inicialmente não tinham demência para, em seguida, analisar a parcela dessa população que desenvolveu o quadro.
Pelo estudo, quanto mais idoso e mais baixa a escolaridade, maior o risco de demência. Pessoas que já possuíam algum tipo de comprometimento cognitivo também tiveram mais chances de desenvolver demência.
Todas as faixas etárias
O estudo também ressalta fatores preventivos que se aplicam a todas as faixas etárias, como o estímulo à escolaridade e à atividade física, o controle de hipertensão e diabete, evitar abuso de álcool, boa alimentação e estímulos cognitivos.