Sou um homem na meia idade e tenho um histórico de pessoas que desenvolveram a Doença de Alzheimer na família. Essa marca na árvore genealógica me preocupa muito e fico sempre atento às novidades sobre o assunto, pesquisas, novos tratamentos, mas gostaria de saber o que fazer para me cuidar com relação a isso.
Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas são acometidas pelo Alzheimer e mesmo que a pessoa não apresente sintomas de algum mal degenerativo é importante cuidar do cérebro para que ele envelheça bem.
A Doença de Alzheimer ainda não tem cura, mas muitos sintomas podem ser minimizados com uma melhor alimentação, pratica de atividades físicas, uma vida social com familiares e amigos e uma mente ativa.
O primeiro passo para ter uma mente sadia é cuidar de sua alimentação. A pessoa é o que se come. Uma alimentação pobre em fibras e rica em gordura acaba resultando no entupimento de artérias importantes e isso pode acarretar em prejuízo para a vascularização cerebral.
Pratique exercícios. Mesmo aqueles que já apresentam algum déficit de cognição, não devem nunca abandonar os exercícios. Quando se faz uma atividade física, o coração bate mais forte e há um aumento do fluxo de sangue no cérebro, aumentando a oxigenação. Isso faz com que haja uma melhor irrigação em áreas do cérebro que estavam hipoativas e isso traz um ganho no raciocínio.
Manter o cérebro ativo é muito importante. Estar sempre aprendendo algo novo. Uma língua, um instrumento musical, isso traz um ganho enorme para a plasticidade cerebral. Jogos de tabuleiro e palavras cruzadas também estimulam o cérebro, além de proporcionar melhora na coordenação motora, na agilidade, no raciocínio lógico e na atenção.
A hidratação também é muito importante. Pessoas com mais de 60 anos sofrem uma diminuição do número e da sensibilidade de receptores corporais que controlam a sede. Sem perceber, eles sentem menos vontade de beber água – mas o corpo continua necessitando de uma boa quantidade de líquidos para que todo o organismo funcione bem.