Sala de aula não é lugar para ver vídeo do TikTok, entrar em redes sociais e trocar mensagens de WhatsApp. Ao restringir o uso dos aparelhos durante as aulas, as escolas buscam oferecer melhores condições para o desenvolvimento acadêmico, mas é importante que esta medida seja implementada de forma equilibrada e acompanhada de políticas educacionais que incentivem o uso responsável da tecnologia.

Uso educativo

Os celulares são ferramentas que podem ser utilizadas de forma educativa, com acesso a pesquisas, vídeos e conteúdo online que ajudam no processo de aprendizagem.

A escola que não dispõe de recursos tecnológicos deve deixar os alunos utilizarem o celular para uma pesquisa em sala de aula sobre algum tema do currículo escolar, sob a supervisão do professor e após esse tempo o celular deve ser desligado para não dispersar a atenção da aula.

O celular vicia, mas o vício não acontece da mesma forma para todos. Algumas crianças são mais viciadas do que outras. Geralmente são crianças mais frágeis e com dificuldade de ter apoio familiar, que precisam de validação externa ou que possuem necessidades de projetar fantasias sobre si mesmas e por isso ficam mais dependentes do aparelho.

Alerta aos pais

Os pais devem sempre ter atenção se o mundo virtual, isto é, a telinha, está ganhando um espaço maior do que o devido. Para isso, eles precisam ter ingerência sobre o uso do celular e do computador.

Existem diversos aplicativos que gerenciam o tempo e que tipo de acessos os filhos podem ter. Essa medida é necessária para que os pais possam monitorar desde cedo o que os filhos acessam na internet e quando eles chegarem à adolescência aceitam bem melhor esse monitoramento.

Muitas vezes os pais não sabem os riscos que os filhos correm, mesmo eles estando dentro de casa ou na escola.

Limite e equilíbrio

A proibição do uso de celulares nas escolas públicas do Rio de Janeiro representa uma reflexão sobre o papel da tecnologia na educação e sobre como podemos promover um ambiente escolar mais produtivo.

É necessário impor limites, mas também buscar um equilíbrio entre o uso responsável da tecnologia e a promoção de um ambiente escolar que valorize o ensino, o aprendizado e desenvolvimento dos alunos.