Novas pesquisas publicadas na revista científica Leisure Sciences sugerem que estudantes internacionais que estudam no exterior que estavam isolados e sozinhos durante os bloqueios da COVID-19, experimentaram menos solidão e mais felicidade se pudessem se perder em atividades significativas que exigiam foco e criavam estados de fluxo.
Os pesquisadores exploraram a solidão entre estudantes universitários internacionais em Taiwan e entre residentes de casas de repouso no final de 2021.
Estado de fluxo
De acordo com os pesquisadores, a solidão reduzida está associada ao envolvimento em atividades agradáveis que exigem concentração e habilidade, pois quando as pessoas ficam absortas no que estão fazendo, seja em atividades mentais ou físicas, elas entram em um estado chamado ‘fluxo’. Para que as pessoas atinjam um estado de fluxo, uma atividade deve exigir bastante de sua habilidade, mas não ser tão difícil a ponto de parecer impossível. Além disso, deve exigir concentração para ser executado e ser significativo para o participante. Esforços artísticos, como tocar piano ou pintar; atividades físicas, como correr ou fazer trabalhos manuais e tarefas mentais, como escrever ou contar histórias, induzem ao estado de fluxo – e difere de pessoa para pessoa por causa de suas habilidades e valores individuais.
Apoio social
Ajudar as pessoas a alcançar o fluxo pode reduzir a solidão em situações em que o apoio social é insuficiente. Mais importante, pode reduzir a solidão das pessoas em qualquer situação. Aprender quais atividades podem permitir que alguém entre em um estado de fluxo requer fazer perguntas e ouvir.