As crianças estão cada vez mais espertas, com raciocínio rápido, muito em virtude do mundo tecnológico que vivemos hoje. Quais os principais desafios da neurociência com relação aos estudos da inteligência e como ela pode contribuir para o desenvolvimento da educação desses pequenos cheios de habilidades?
Quando a afetividade está presente, o professor e estudante sentem- se mais seguros, e as interações diante a convivência em sala de aula, tornam-se mais agradáveis. O espaço das relações escolares precisam ser motivados pela curiosidade, investigação e descobertas. Uma prática pedagógica que não possibilita o despertar ativo da aprendizagem para o cérebro humano e algo que com o tempo, torna-se enfadonho, chato, cansativo.
A escola é um dos espaços para o desenvolvimento da inteligência humana. O humano, nasce com uma quantidade de 86 bilhões de células neurônios, altamente especializadas que formam o sistema nervoso, e que conectam-se juntamente com trilhões de conexões neuronais (células da Glia), com a finalidade de promover a organização e a reorganização do cérebro, por meio da plasticidade cerebral intencional ao longo da vida na aquisição do aprendizado, temos uma imensa possibilidade neurobiológica para aprender. Esse passo evolucionário foi espetacular porque deu origem ao cérebro cada vez mais a rapidez ao feedback entre a evolução cultural (trazida pela linguagem), a alta flexibilidade, adaptabilidade e capacidade de aprendizagem. Em um período de um a dois milhões de anos (praticamente um piscar de olhos em termos de tempo geológico), este poderoso impulso de evolução neural levou ao que somos hoje e ao que o homem será nos próximos 100.000 anos. Ou seja, o intelecto humano, a memória, a afetividade, o aprendizado, os sentimentos, as intuições, motivações religiosas, o estado de espírito e o mundo das emoções podem estar associados a eventos neurológicos observáveis, como parte de funções cerebrais normais no desenvolvimento da inteligência humana.