A neurociência Pedagógica veio trazendo um novo olhar sobre a educação. Ela trouxe a cada educador, equipe técnico-pedagógica e ao sistema educacional como um todo, seja ele privado ou público, a compreensão do quanto o sistema nervoso está intrinsecamente envolvido no processo ensino aprendizagem e em como é necessário em cada planejamento diário, oportunizar a estimulação contínua do cérebro, em nossas salas de aula.
Somos diferentes!
Cada cérebro é um cérebro. E, diante desta diversidade, não há como pensar em uma única metodologia em sala de aula. É preciso que cada educador conheça seu aluno (Da educação infantil à educação superior) e ofereça uma metodologia ou várias se preciso, capaz de fazer com que ele tenha oportunidade – independentemente de qualquer especificidade que apresente, de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser![1]
A educação necessita ser potente, significativa e ativa. Sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos, todos trazem uma história, conhecimento, emoções, limitações, cicatrizes, habilidades e competências. Logo, uma hipótese diagnóstica ou diagnóstico, não é o fim.
Ao contrário!
Não tem o poder de definir quem o educando é ou até onde pode ir. Ao contrário! É apenas o meio pelo qual professores trabalharão de forma assertiva, por meio de uma neuroplasticidade positiva, oportunizando assim, uma aprendizagem qualitativa, equitativa e inclusiva.
Quando há modificação de comportamento, a aprendizagem se dá. É um processo contínuo e vivo que envolve a criatividade, experimentos, as boas emoções, as sinapses, os neurotransmissores, o sensório, o motor, as tecnologias diversas, o lúdico, a música, as artes como um todo, a criticidade, a afetividade, a troca, a ação de neurônios em espelho e tantas outras coisas que nos fazem humanos.
Os descobrimentos da neurociência são primordiais para o entendimento de como o aluno aprende, o habilitando a ensinar de maneira mais confiante, afetiva e inclusiva, transformando cada aula em momentos de realização, prazer, descobertas de novos talentos e sonhos para alunos de todas as idades, etnias, classes sociais, não importando se típicos ou atípicos.
[1]Os quatro pilares da Educação – UNESCO/1999.