As altas taxas de açúcar no sangue podem danificar os vasos sanguíneos, tornando o AVC mais provável. O AVC é uma alteração do fluxo sanguíneo dentro do cérebro.

Cerca de 15% dos Acidentes Vasculares Cerebrais ocorrem por extravasamento de sangue em alguma região do cérebro, provocando um coágulo. Os outros 85% acontecem por falta de sangue em alguma região do cérebro, provocando uma isquemia cerebral.

Mais incapacitante do que fatal

Popularmente chamado de derrame, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade neurológica, sendo mais incapacitante do que fatal. É a segunda principal causa de mortes no Brasil. O total de óbitos por acidente vascular cerebral no Brasil foi de 101.965, em 2019; 102.812, em 2020; e 84.426, de janeiro a 27 de outubro de 2021. Os idosos continuam a ser o grupo com maior prevalência.

 O socorro imediato pode reduzir ou atenuar as sequelas – até 4h30min após o início dos sintomas o paciente tem 30% mais de chances de obter bons resultados – que caso aconteçam serão tratadas com fisioterapia, sessões de terapia da fala e sessões de estimulação cognitiva.

Sintomas e manifestações

Os sintomas de AVC’s isquêmicos e hemorrágicos são praticamente os mesmos: dor de cabeça muito forte, de instalação súbita, sobretudo se acompanhada de vômitos; fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo; paralisia (dificuldade ou incapacidade de movimentação); perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz; perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.

No caso do acidente vascular isquêmico, os sintomas podem ser ainda tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos transitórios podem manifestar-se também com alterações na memória e da capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência.

E MAIS…

Medidas preventivas para diminuir o risco de AVC

O AVC é grave, mas existem medidas preventivas importantes, que diminuem os riscos de sua incidência.

É necessário ir regularmente ao médico, ter uma dieta balanceada, parar de fumar e tratar os fatores de risco, que são além do diabetes, a hipertensão, colesterol aumentado, doenças cardiovasculares e sedentarismo.