Hoje é o Dia da Síndrome de Down, uma data dedicada à conscientização e à valorização da diversidade. Nesse dia, celebramos as conquistas, as potencialidades e a singularidade de cada pessoa com síndrome de Down.

É um momento de reflexão sobre a importância da inclusão social e do respeito às diferenças, lembrando que a diversidade enriquece a nossa sociedade e promove uma convivência mais justa e solidária.

No ambiente escolar, começamos a perceber, que faltam espaços reflexivos e formativos, capazes de informar e sensibilizar pedagogicamente, as escolas, as  instituições e os profissionais que lá trabalham.

Esclarecer e qualificar profissionais, torna-se um compromisso ético, político e pedagógico.

Educação inclusiva efetiva

Assumir com competência técnica para desenvolver e estimular habilidades e atitudes, são comportamentos esperados a serem desenvolvidos nas IFES,nas Igrejas, nos clubes e associações…. porque a inclusão é uma atitude aprendida.Rodrigues,2023, em seus escritos, já anunciava a necessidade de uma ação coletiva de aceitação das diferenças.

Preparar sobretudo os docentes para atuarem com eficiência e competência, com essa clientela especial ,não pode se restringir a leis, decretos e resoluções que pouco saem do papel.

Respostas para muitas perguntas

O que fazer? Por onde começar essa necessidade de avançar…de mudar?

Quem sabe nas agências formadoras, em cursos de formação continuada, com discussões atuais e pertinentes sobre o tema, grupo de pais em parcerias inclusivas e democráticas, envolvendo e ampliando os horizontes daqueles envolvidos : as famílias, as escolas e os espaços profissionais.

Cada profissional atuando como mediador de aprendizagens cognitivas, sociais e profissionais…não possibilitaria vislumbrar uma inclusão possível?

A literatura especializada aponta para a necessidade de estudos e investigação do que fazer e como fazer, para colaborar com os pais e com as próprias pessoas com Síndrome de Down.

Conhecimento aprofundado

Avanços científicos letramento digital, tecnologias facilitadoras da vida cotidiana, trazem a tona a importância da capacitação dos profissionais, em caráter interdisciplinar, na excelência necessária para esse atendimento especializado e inclusivo.

A inclusão, o mais cedo possível da pessoa com Síndrome de Down, nos espaços sociais, a eficácia das terapias individuais e coletivas, em ritmo e conteúdos adequados a cada ocasião trazem, sem dúvida ,incríveis oportunidades de ações afirmativas,formativas, democráticas e inclusivas.

Compreender dificuldades e limites

Reconhecer as potencialidades e possibilidades constitui uma via de mão dupla, para as pessoas com Síndrome de Down e suas famílias mas também para os profissionais que precisam estar tecnicamente aptos e sensivelmente alinhados, reconhecendo o Outro como pessoa, livre e cidadã.

Enfrentar os desafios do trabalho docente, é evidenciar as prioridades e o compromisso da escola, das famílias e dos profissionais , com a inclusão.

É hora de dar conteúdo com praticas efetivas ao discurso. Já estamos cansados de discursos vazios.