O Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, reforça a importância de hábitos saudáveis para uma vida longa e com qualidade. Mais do que o número de velas no bolo, a idade biológica da pessoa – que reflete o estado real do seu organismo – pode ser reduzida (ou aumentada) com algumas escolhas no dia a dia.

O corpo humano possui diversos “relógios biológicos” que regulam desde o metabolismo até o envelhecimento celular, fatores fundamentais para a saúde integral. Quando o indivíduo cuida da alimentação, do sono e da atividade física, esses relógios funcionam melhor, retardando os sinais da idade.

De acordo com a cirurgiã plástica e especialista em longevidade Elodia Avila, a saúde impacta diretamente no tempo biológico do corpo. “Há pessoas com 50 anos que possuem uma idade biológica de 40, assim como há jovens de 30 com organismos desgastados como se tivessem 45. A chave para um envelhecimento saudável está no equilíbrio entre bons hábitos e o cuidado preventivo, saiba sempre o poder do longo prazo”, explica.

Sono e alimentação

O sono é um dos principais reguladores dos relógios biológicos. Dormir mal afeta a produção de hormônios essenciais, aumenta a inflamação no corpo e acelera o envelhecimento. “O sono de qualidade é um dos melhores tratamentos antienvelhecimento que existem. Durante a noite, o corpo se regenera e elimina toxinas, o que reflete diretamente na pele, no metabolismo e na imunidade, invista fortemente no seu sono”, afirma.

Exercício físico e saúde mental

Manter-se ativo é essencial para o bom funcionamento dos relógios biológicos. O exercício físico melhora a circulação, fortalece o coração e reduz o estresse oxidativo, um dos principais responsáveis pelo envelhecimento celular. “Mexer o corpo é como ajustar o relógio interno. Atividades físicas regulares ajudam a reduzir inflamações, melhoram o raciocínio e prolongam a longevidade”, reforça a especialista.

Mas, atualmente, o fator mais perigoso e o que exige mais cuidado é a saúde mental. O estresse crônico e a ansiedade aceleram o desgaste celular e podem impactar o sistema imunológico. “A forma como tratamos nosso corpo hoje determinará como será nosso amanhã. Pequenas mudanças diárias já nos fazem ganhar mais tempo e qualidade de vida”, conclui.