A Psicossomática tem a compreensão de que somos seres integrativos

Os estudos acerca da Psicossomática cresceram nos últimos anos, a considerar principalmente dois fenômenos sociais. Um deles é o fato de vivermos uma era de adoecimento emocional e o outro a importância dada a esse processo. Há algumas décadas, não se dava o devido valor a doenças como depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, entre outras enfermidades graves consideradas uma espécie de fraqueza não tolerada. Hoje, temos comprovada a correlação e simbolismo dos sintomas físicos com os conflitos internos.

Processos do adoecer

Cada vez mais se reconhece o elo entre estados emocionais e condições físicas, entre sentimentos e doenças. E se identifica o vínculo que todos os órgãos têm com o significado emocional e psicológico de cada ser humano. Seu adoecimento revela uma desordem interna. Portanto, nossos conflitos emocionais se traduzem em somatizações que perturbam a saúde e dão inicio a ordem do corpo adoecer.

A Psicossomática tem a compreensão de que somos seres integrativos: biopsicossocial-ecológico-energético-espiritual. Esses são os construtos da teoria que na prática revela que os processos do adoecer estão estreitamente ligados ao grau de tolerância às adversidades da vida que cada um de nós possui.

Grau de tolerância genuína

Quanto mais baixo o grau de tolerância genuína (não o que aparento sentir, mas o que sinto de verdade) mais elevado será o grau de estresse, luto, ansiedade, depressão, indignação, revolta, raiva, ódio e, consequentemente, mais chances de somatização de sintomas e reações físicas do corpo.

A construção do adoecer e os caminhos da cura sempre envolvem, pessoal e profissionalmente, cada um de nós. O conhecimento aprofundado das fases do adoecer sob os conceitos da Psicossomática é importante para que tenhamos a capacidade de identificar e correlacionar os conflitos psíquicos emocionais geradores das doenças orgânicas.

Consequências de viver as dores

Uma vez que internalizamos e vivemos nossas dores ou conflitos da forma que conseguimos, sabemos ou que nos é permitido, e sofremos corporalmente as consequências destes processos.