Qual atividade física vem primeiro à sua mente quando se fala de saúde e qualidade de vida? Musculação? Caminhada? Embora todas sejam muito importantes, cada vez mais, as artes marciais têm ganhado espaço entre as práticas buscadas para cuidar da saúde. De acordo com dados do Ministério da Saúde, na Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017, a prática de artes marciais por brasileiros cresceu 194% nos últimos 11 anos.

Esse aumento da procura pela modalidade, segundo o professor de artes marciais Arthur Oliveira, está relacionado a mais informação sobre as artes marciais e seus benefícios à saúde. “O interesse pelas artes marciais tem crescido à medida que as pessoas reconhecem os benefícios para a saúde integral”, comenta.

Segundo ele, as artes marciais ajudam a melhorar a condição física, trazendo força, flexibilidade e resistência, mas também contribuem para a saúde mental. “Tudo isso de uma forma menos repetitiva e mecânica e mais divertida que métodos mais tradicionais, o que contribui para chamar a atenção das pessoas”, explica.

Benefícios

Melhora da capacidade física: aumenta a força, a resistência e a flexibilidade.

Saúde mental: reduz o estresse e a ansiedade, promovendo a clareza mental.

Disciplina e foco: desenvolve a capacidade de concentração e autocontrole.

Autoconfiança: melhora a autoestima e a segurança pessoal.

Coordenação e equilíbrio: aperfeiçoa a coordenação motora e o equilíbrio corporal.

Para crianças

Por ensinar, além das técnicas físicas, conceitos de equilíbrio, respeito e disciplina, as artes marciais são muito importantes para as crianças segundo Arthur Oliveira. “As artes marciais são muito boas para o desenvolvimento das crianças, pois ajudam a melhorar a forma física, ensinando técnicas e movimentos”, destaca. Complementa, que, além disso, também ajudam as crianças a aprenderem princípios de disciplina e respeito e a seguir regras e a respeitar os outros. “O que é ótimo para o crescimento pessoal e social”, afirma.