A exigência de que a pessoa esteja sempre em sua “melhor forma” ou o tratamento trivial dado às experiências de quem sofre com doenças mentais é uma forma de banalização dos transtornos, segundo a professora do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Valéria Barbieri.
Segundo ela, outra forma de banalização das doenças psicológicas é a atribuição de diagnóstico a si mesmo e aos outros, além da glamourização e romantização das doenças em produções cinematográficas – imagens que contribuem ainda mais para a desinformação de que, uma vez diagnosticado, é preciso passar por um psicoterapeuta e até auxílio de medicação.
Fonte: Jornal da USP