Pesquisas recentes têm demonstrado que o Alzheimer, doença neurodegenerativa tradicionalmente associada a fatores genéticos, também pode estar relacionado a hábitos de vida e alimentação, mesmo em indivíduos sem marcadores genéticos de predisposição. 

De acordo com novas descobertas, fatores como o consumo excessivo de açúcar e uma dieta desequilibrada podem aumentar o risco de desenvolver a doença em longo prazo. A importância de manter uma alimentação saudável, especialmente com baixa ingestão de açúcar, tem ganhado destaque no cenário científico. 

Saúde do cérebro

O médico e nutrólogo Dr. Pedro Davantel (CRM:30563-PR), especialista em nutrologia pela ABRAN, afirma que “mesmo em pessoas sem predisposição genética ao Alzheimer, o consumo excessivo de açúcar, gera acúmulo de fatores de risco,  como a obesidade, inflamação crônica e resistência à insulina, que associados comprometem a saúde do cérebro”.

A nutrição adequada, com foco em alimentos de baixo índice glicêmico, pode ajudar a minimizar esses riscos. “O excesso de açúcar pode afetar a cognição mental, por acelerar os processos inflamatórios e oxidativos no cérebro, o que pode desencadear e acelerar o Alzheimer“, complementa. 

Novos estudos

Os novos estudos indicam ainda que, embora o fator genético seja importante, os hábitos de vida podem exercer uma influência significativa na prevenção do Alzheimer. Com isso, a busca por uma alimentação equilibrada e o controle da ingestão de açúcar tornam-se medidas valiosas para promover longevidade e manter a saúde cerebral, independentemente da predisposição genética. 

O médico ressalta: “manter uma dieta rica em vegetais, gorduras saudáveis e evitar o consumo excessivo de açúcares são medidas fundamentais na prevenção de doenças neurológicas, entre outras comorbidades”. Davantel ainda lembra que os efeitos deletérios do açúcar são crônicos e podem se tornar irreversíveis e que os hábitos de vida saudável  só funcionam se aplicados a longo prazo e com mudanças reais de estilo de vida.

Essa mudança de vida como um todo precisa acontecer de forma sustentada para promover a desinflamação corporal, e gerar prevenção neurológica.

Por isso, ele reforça a importância de buscar profissionais sérios que possam contribuir com orientação adequada e que a mudança de hábito não pode ser motivada por prazer, mas sim, é necessário se esforçar. “É uma decisão, pois um cérebro inflamado, gera alterações nos neurotransmissores de dopamina e serotonina, e mudar isso pode ser doloroso, por isso, é importante esforço e disciplina, para uma vida mais saudável.”, ressalta. 

Alternativas de alimentos

Neste contexto, a indústria vem inovando no desenvolvimento de produtos para ampliar as opções de alimentos mais saudáveis. Os produtos da Lowçucar ajudam a manter a glicemia estável, um fator essencial na prevenção de problemas metabólicos que podem impactar a função cognitiva. “Melhorar a acessibilidade aos produtos mais saudáveis é importante para impactar a saúde, mas especialmente, à cultura e o estímulo a hábitos e consumo mais saudáveis de alimentos”, ressalta Davantel.