Não importa em qual país você esteja, a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, a média global era de 74 anos para mulheres e 69 para homens. Já no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a diferença também é significativa: em 2019, a expectativa de vida ao nascer era de 80 anos para mulheres e 73 anos para homens.
Por que as mulheres vivem mais que os homens? Fatores genéticos, hormonais e comportamentais ajudam a explicar essa diferença, mas o estilo de vida é o principal fator segundo a cirurgiã plástica e especialista em longevidade Elodia Avila. “O estrogênio, hormônio predominante nas mulheres, tem um papel protetor na saúde cardiovascular, reduzindo o risco de infarto e AVC (acidente vascular cerebral) até a menopausa. Além disso, mulheres costumam buscar mais assistência médica e adotar hábitos saudáveis com maior frequência”, explica.
Dicas de saúde
Mas longevidade não significa necessariamente qualidade de vida. Para viver mais e melhor, é fundamental adotar algumas medidas preventivas e manter a saúde em dia.
Alimentação: “É um dos pilares da longevidade; consumir mais frutas, legumes, proteínas magras e gorduras saudáveis ajuda a prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Evitar alimentos ultraprocessados e o excesso de açúcar”, afirma Elodia.
Exercícios: “O sedentarismo encurta a sua vida. Exercícios como caminhada, musculação e yoga melhoram a circulação, fortalecem os ossos e ajudam na manutenção do peso”, destaca.
Saúde mental: “Mulheres estão mais sujeitas à ansiedade e à depressão devido a questões hormonais e sociais, por isso buscar apoio psicológico, praticar meditação e manter uma boa rede de apoio são medidas importantes”, aconselha.
Exames preventivos: “O acompanhamento médico regular permite o diagnóstico precoce de doenças como câncer de mama, osteoporose e problemas cardíacos”, alerta.
Sono de qualidade: “Durante o sono, o corpo se recupera e regula diversas funções hormonais. A privação do sono aumenta o risco de obesidade, doenças cardíacas e envelhecimento precoce, o que reduz sua expectativa de vida”, ressalta.