

Coletânea confronta corpo e mente durante a pandemia
Obra reúne professores, psicólogos e pesquisadores em debate sobre saúde e violência.
Obra reúne professores, psicólogos e pesquisadores em debate sobre saúde e violência.
Sob diferentes perspectivas, mas entrelaçadas pelo fio do acolhimento, da escuta e do bom humor, as múltiplas e íntimas facetas da perda são compartilhadas.
O luto é algo que não podemos apenas deixar de lado e tentar esquecer, ele é um processo natural, a morte acontece a cada um de nós como resultado do nascimento, e temos que aprender a lidar com ela para termos uma vida plena.
A partir do momento em que o sujeito apreende o outro em seu todo, atingindo a sua dimensão espiritual, sua atitude se torna amor, ou seja, uma forma mais elevada do que o erótico. O sujeito amado não seria mais um tipo perfeito que pode ser trocado por outro similar, mas um ser único e insubstituível.
Ana Claudia Quintana Arantes, médica geriatra, especializada em Cuidados Paliativos, fala sobre o tabu do luto vivenciado de forma solitária e angustiante, pois falar sobre morte não é tarefa fácil. Nossa cultura não nos prepara para lidar com o finitude da vida. Ao receber um diagnóstico, vivemos o luto da vida saudável. A Psicologia precisa cuidar dos diversos tipos de lutos vividos.
A depressão essencial, estudada por Marty, se instala sem objeto e sem sintomatologia. Nela, há um desinvestimento das relações afetivas interpessoais, mas sem redução da autoestima e o sujeito sequer identificar sua própria dor.
Comunicar os sentimentos diante da morte pode servir de alívio para familiares diante do luto. A psicóloga Maria Helena Pereira Franco analisa como a aceitação da morte representa um dos maiores sinais de maturidade emocional humana. Paradoxalmente, ela nos ensina a viver. Como diria o filósofo pré-socrático Heráclito de Êfeso: “Viver de morte, morrer de vida”.
Dúvidas enviadas pelos leitores e respondidas pelos especialistas.
Um estudo revela uma crescente disparidade racial nas taxas de mortalidade por overdose de opióides. Segundo a pesquisa, mortes entre afro-americanos estão crescendo mais rápido do que entre brancos em todo os EUA.
A pandemia por Covid-19 trouxe reflexões sobre os possíveis impactos desse cenário para a construção sobre a morte e o morrer. Como visualizamos processos de finitude a partir da experiência pandêmica?
O livro Educação para a morte: quebrando paradigmas apresenta uma base para a contextualização da educação para a morte, a fim de subsidiar trabalhos realizados em instituições de saúde, escolares, residenciais para idosos e tantas outras em que o tema se faz presente no cotidiano.
A Associação Brasileira de Psiquiatria acaba de lançar um manual com diretrizes para o tratamento do comportamento suicida no Brasil. O objetivo do estudo foi identificar orientações baseadas em evidências cientificas que se apliquem à realidade do suicídio no País, contribuindo para o tratamento de pacientes com esse perfil.