Estar carente, do ponto de vista afetivo, é sentir falta de se relacionar com outras pessoas ou de trocar afeto. Lidar com essa carência já era um desafio em tempos líquidos e se intensificou com a pandemia.
A pandemia se estende sem data para terminar e passado esse tempo todo, a única certeza que temos é de que todas as nossas certezas foram se desmontando como um castelo de areia com a chegada da onda do mar. Porém, a situação do Home Office, a princípio compulsório, parece que veio para ficar.
Com a pandemia, os dias se tornaram iguais dentro de casa e muitos idosos acabam perdendo até a noção de tempo, Isso gera quadros depressivos graves em idade avançada e pode, inclusive, desencadear uma predisposição ao desenvolvimento de alguma demência.
As mudanças significativas que ocorrem ao longo da vida se consolidam por meio dos ritos de passagem, quando um ciclo termina e outro tem início. O momento da pandemia alterou também essa dinâmica ao restringir muitos rituais por conta da prevenção.
Medos, ansiedade e incertezas fazem parte da vida, mas não de forma tão intensa quanto ao que estamos vivendo agora neste momento de Pandemia. Conviver com essa situação é um enorme desafio que pressiona cada vez mais a utilizar recursos psíquicos individuais.
Pacientes com essas desordens têm menos chance de ter alta médica e maior probabilidade de falência dos órgãos, concluiu uma pesquisa feita em Nova York, nos Estados Unidos.
A resiliência é um processo de amadurecimento emocional em que variáveis psicológicas, sociais e biológicas influenciarão no resultado dos ajustes afetivos.
Pesquisadores se propõe a avaliar o desenvolvimento das competências cognitivas para a aprendizagem de escolares em nível da pré-alfabetização e da alfabetização educadas pelo ensino a distância na fase da pandemia. O objetivo é rastrear alunos com alterações no neurodesenvolvimento, que podem sofrer problemas na aprendizagem a curto e longo prazo.
Um ano depois que a Organização Mundial da Saúde reconheceu a pandemia de Covid-19 no Brasil, a American Psychological Association emitiu um alerta sobre o impacto desses eventos estressantes na saúde física e mental de longo prazo.
A construção do trauma se dá em função de abusos físicos, emocionais ou sexuais, os quais retratam violência, promovida por desvios de caráter que se perpetuam ao longo das gerações. A crise sanitária provocada pela pandemia também traz sequelas preocupantes, gerando grande nível de ansiedade, síndrome do pânico e depressão – condições reais e sérias que estamos vivendo.
A troca de mensagens na rede social, incluindo em grupos, traz acolhimento e maior bem-estar, mesmo as mais simples contendo apenas stickers ou emojis.
O momento de crise sanitária oferece ao professor a possibilidade de se adaptar a partir do uso das tecnologias, mas sem perder de vista as ideias do educador brasileiro Paulo Freire. Ele defendia que aluno deveria deixar de ser um sujeito passivo, tolhido de criatividade, para desenvolver uma consciência crítica e ativa. Isso seria alcançado com um protagonismo social, trabalhando a autonomia.
