A partir de estudo de caso, um neurocientista norte-americano , do Hospital Infantil St Louis, no estado de Missouri, descobriu que o cérebro tem uma extraordinária capacidade de remapear suas funções, mesmo após sucessivos infartes, pois os neurônios se reconectam como ilhas ao redor do tecido sadio, não afetado pela lesão.
Pela primeira vez na história, cientistas usaram a técnica da reprogramação celular para recriar minicérebros a partir de material genético de neandertais e denisovanos, espécies de hominídeos extintas, com o propósito de entender como se desenvolveu a capacidade cognitiva do homem moderno.
André Martins, professor da UFRJ, associa a teoria do psicanalista Donald Woods Winnicott aos conceitos do filósofo moderno Baruch de Spinoza no entendimento sobre o “agir autêntico”. Ele afirma que a relação simbiótica com a mãe permite ao bebê a experiência da ilusão, elemento necessário para o desenvolvimento psíquico.
O psiquiatra José Carlos Appolinário, da UFRJ, afirma que a causa da bulimia nervosa, da anorexia nervosa e da compulsão alimentar é multifatorial com forte influência genética, associada a uma exposição ao ambiente, que cultua o corpo perfeito. Segundo ele, alguns grupos profissionais, como bailarinas e modelos, estão mais expostos a essa cultura.
O neurologista Márcio Luiz Figueredo Balthazar observa que processos de memória são sistemas complexos, relacionados a diferentes redes neurofuncionais. O hipocampo tem papel importante na consolidação das memórias por ser uma região na qual são formadas novas sinapses, que são o rastro físico do processo psicológico de memorização.
Neurocientista com atuação na pesquisa sobre o cuidado com a saúde a distância explica como o Brasil assumiu papel de destaque na América Latina na área da telemedicina. Ele também comenta a evolução das Neurociências desde os povos egípcios até a descoberta dos neurônios.
Para Winnicott, as palavras essenciais para um indivíduo adulto são “Eu sou”. É justamente isso que o escritor americano Henry Miller busca ao escrever seu livro “Trópico de Câncer”: ele mergulha no mundo como um gesto de rendição e de descoberta da própria individualidade.
Estudos feitos pela equipe do psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da USP, mostra que estimulação magnética transcraniana pode ser tratamento eficaz contra depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, dependência química, alucinações, autismo, além de várias outras possibilidades.
Ideologia: eu quero uma pra viver! Esse é o pano de fundo de “Terra em Transe”, considerada uma das maiores obras de Glauber Rocha, analisada sob a perspectiva de “Psicologia das Massas e a Análise do Eu”, obra escrita por Freud.
O biólogo brasileiro Stevens Rehen usou a técnica de reprogramação celular para identificar que os neurônios de pacientes que sofrem desse distúrbio possuem menos substâncias que auxiliam a produção de novos vasos sanguíneos. E esse é apenas o começo para novos avanços no assunto.
O neurocientista mostra a forma como o cérebro realoca funções que são empregadas durante a aquisição cultural do indivíduo e estuda a maneira como as redes neurais vão se movendo dentro do cérebro. Um exemplo disso é a aprendizagem de leitura e escrita por crianças de cinco a seis anos.
A equipe do geneticista brasileiro da Universidade da Califórnia em San Diego descobriu uma droga capaz de inibir os sintomas neurológicos e psiquiátricos provocados pelo coronavírus. O estudo partiu da criação de minicérebros que reproduzem neurônios infectados.
