O câncer leva o corpo ao extremo sofrimento, e desequilíbrio. Como defesa, as células sadias, transformam-se em tumorais, as quais, perdem sua comunicação, interatividade e energia.
O celular e os aplicativos, bloqueiam a criatividade, e a capacidade criar e interagir, logo, o que ressalta é o modo defesa, isto é, a permanecer presa na tela, onde, não há movimento, interação humana e contato social.
Quando pensamos na palavra câncer, com certeza, imaginamos a morte, o fim de tudo, a pessoa entra em desespero, pavor, pânico. Afinal, é umas das doenças que mais causa óbitos no mundo.
A medida que as células tornam-se mais inteligentes, eficazes, determinantes, e complexas, ativam a criatividade do corpo, para juntas produzir saúde e vida no organismo. As dores e sofrimentos que o paciente carrega em sua existência, pode se expressar por meio de seu corpo.
As emoções expressam Consciência, inteligência, determinação, frente ao investimento. Falar sobre isso, abre campo para entender e compreender que os conflitos emocionais, podem adoecer o organismo.
A depressão aflige milhões de pessoas, afetando todas as classes, etnias, culturas e posição social. Por muitos anos, foi interpretada como insignificante, apesar do quadro gravíssimo e agressivo.
Aquilo que mais tememos, escondemos ou recalcamos, conceitua como Efeito Sombra. Na verdade, não é um inimigo a ser destruído, logo, um campo fértil a ser cultivado e conhecido. Utilizar-se deste mecanismo para fortalecer o ego e o potencial.
Desde o primeiro passo na descoberta desta ferramenta da Escuta, sabemos da necessidade que a Psicanálise representa para a atualidade. Escutar e falar são dois caminhos bem diferentes. O papel do analista, ou seja, aquele que escuta, é essencial para o paciente expressar na fala e no corpo as suas dores.
O trauma é marcado por um forte e intenso acontecimento que resultou em rupturas das defesas do ego. O Eu carrega as imagens do trauma e as conserva por um período, até serem lançadas para a consciência. Todas as imagens recalcadas são transferidas para o corpo em forma de sintomas.
A construção do trauma se dá em função de abusos físicos, emocionais ou sexuais, os quais retratam violência, promovida por desvios de caráter que se perpetuam ao longo das gerações. A crise sanitária provocada pela pandemia também traz sequelas preocupantes, gerando grande nível de ansiedade, síndrome do pânico e depressão – condições reais e sérias que estamos vivendo.
O trauma aprisiona o sujeito à cena que o gerou. Enquanto o indivíduo não ressignificar a experiência dolorosa, irá repetir o evento traumático, resultando em marcas no corpo e na mente. O tratamento adequado implica em usar a criatividade e a inteligência para libertar-se da neurose.
