Um grande estudo do Karolinska Institutet, na Suécia, encontrou uma ligação entre o TDAH e a demência ao longo das gerações. O estudo, publicado em Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, mostra que os pais e avós de indivíduos com TDAH corriam maior risco de demência do que aqueles com filhos e netos sem TDAH.
A clínica infantil e adolescente trabalha com associações lúdicas para ajudar esse público a verbalizar – e até mesmo entender – o que se passa consigo mesmo. O filme “Os Descendentes” da Disney tem sido mencionado nas terapias por esses pacientes que questionam o enredo do longa centrado na questão se o mal é característica genética.
Um dos transtornos neurológicos do comportamento mais comuns na infância, o TDAH é considerado um distúrbio biopsicossocial, ou seja, não se pode separar a causa genética da psicológica e do meio em que se vive. No Dia Mundial da Conscientização do TDAH, a reflexão é se estamos mesmo rumo à uma conscientização real do distúrbio?
As escolhas de nossa vida são influenciadas pelos padrões de funcionamento mental que começam a se estabelecer na infância, nas relações iniciais. Podem ser funcionais ou disfuncionais, e alguns fatores serão determinantes para isso, como o ambiente e a genética.
Estudo publicado na NPJ Genomic Medicine e liderado por pesquisadores do CEPID BRAINN demonstra a importância da ampliação das informações sobre a população brasileira nos bancos genômicos internacionais.
