Estudos mostram que separações são sempre acompanhadas de dor, sofrimento e algum tipo de estresse. Outras pesquisas revelam que na pandemia a quantidade de divórcios cresceu, mas também o número de casais que decidiram manterem-se casados e infelizes aumentou também com o isolamento social. Qual será a melhor solução?
Tomada de decisão é um dos processos naturais da vida. A todo momento lidamos com a angústia de renunciar a algo para escolher outra coisa. Esse é um comportamento de grande impacto no cotidiano de todos nós e que afeta também muitos relacionamentos que não estão alinhados em uma dinâmica funcional.
Estar carente, do ponto de vista afetivo, é sentir falta de se relacionar com outras pessoas ou de trocar afeto. Lidar com essa carência já era um desafio em tempos líquidos e se intensificou com a pandemia.
Falar de orgasmo ainda deixa a maioria das pessoas constrangidas, inseguras, cheias de dúvidas. Mas o prazer sexual precisa estar presente na vida do casal e falar sobre o assunto é fundamental.
É um modelo de terapia que tem ganhado espaço na vida dos casais e ajuda a melhorar suas habilidades de comunicação e resolução de conflitos, identificando seus pontos fortes e estabelecendo expectativas realistas para o casamento.
A ideia de felicidade por meio dos relacionamentos torna a dor da separação mais intensa e o sentimento de frustração passa a ocupar o lugar das idealizações e expectativas.
Amor e paixão são sentimentos diferentes, o primeiro pressupõe a realidade e pode ser duradouro, o segundo é um mergulho no escuro dos aspectos mais primitivos do próprio narcisismo projetado no outro.
Quando o antigo relacionamento gera incômodo e obsessão pelo passado do parceiro é importante identificar o surgimento de uma patologia nesse comportamento.
O desconhecimento sobre o processo terapêutico faz com que problemas que poderiam ser resolvidos de forma harmoniosa, se tornem barreiras intransponíveis, minando de vez um relacionamento.
Conduzir uma separação com resoluções construtivas é tarefa cuidadosa, pois se trata de um investimento afetivo. Esse processo de retirada do investimento emocional é delicado e muito particular.
Um dos papéis dos pais é garantir ao outro o lugar de sua função separando assim conjugalidade da parentalidade. Isto quer dizer que quando a relação acaba, se trata do fim de um casal conjugal, mas o casal parental é para sempre.
A prática meditativa traz benefícios pessoais e para o casal, estimulando a autoconsciência e o investimento na relação com mais maturidade.
