A deficiência de B12 é comum em veganos, uma tendência de rápido crescimento em muitos países ocidentais. Boa parte dos estudos sobre o assunto foi realizada na Índia, onde o consumo de carne é escasso. Pesquisa com filhos de mães vegetarianas constatou a atrofia cerebral na maioria das crianças que passaram por exames de neuroimagem.
Neurocientistas da UFABC explicam que a ingestão adequada dessa vitamina é necessária para manter níveis do nutriente na corrente sanguínea. Ela protege o cérebro dos bebês contra déficits cognitivos e distúrbios neuropsiquiátricos. Devido ao seu efeito antioxidante, essa substância favorece também a função cognitiva durante o envelhecimento.
Comunicar os sentimentos diante da morte pode servir de alívio para familiares diante do luto. A psicóloga Maria Helena Pereira Franco analisa como a aceitação da morte representa um dos maiores sinais de maturidade emocional humana. Paradoxalmente, ela nos ensina a viver. Como diria o filósofo pré-socrático Heráclito de Êfeso: “Viver de morte, morrer de vida”.
Neuro-hormônios estão envolvidos no comportamento materno e paterno em estudos realizados em hamsters e primatas. Por se comportarem tanto como neurotransmissores quanto como hormônios, a oxitocina e vasopressina apresentam um amplo espectro de atuação, seja em humanos, seja em outros mamíferos.
O distúrbio é caracterizado pela incapacidade de se mover após acordar (ou no momento em que se está tentando adormecer), acompanhada de alucinações. O fenômeno biológico pode ser considerado uma doença quando recorrente e associado à carga emocional. Ao longo da história, diferentes povos interpretaram essa experiência sob uma visão sobrenatural.
A paralisia do sono é um estado em que a pessoa, ao ir dormir ou acordar, é incapaz de se mover e pode ser acompanhada por alucinações e delírios. Essa experiência já foi interpretada por diferentes sociedades como algo sobrenatural ou metafísico.
Pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especialista em sono, comenta experimento pioneiro que verificou a atividade cerebral de pessoas que apresentavam sonhos lúcidos. Ele ainda explica como as diversas religiões interpretam os sonhos premonitórios.
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), ainda é pouco conhecida. A doença pode levar à incapacitação absoluta do paciente, causando um grande prejuízo social e econômico. Mas, com a engenharia de células-tronco, a terapia de reparação dos tecidos pode servir de alento para as pessoas que buscam tratamento de doenças degenerativas.
O que define a compulsão é o nível de controle que a pessoa tem sobre seus impulsos e estrago que a dependência pode causar na vida dela. Esse problema geralmente está mascarado, pois a dependência passa despercebida por familiares, amigos e colegas.
Segundo o neurocientista Roberto Lent, da UFRJ, esses neurônios têm papel essencial na predição das emoções do outro. Eles estão presentes no córtex pré-motor e nos centros de linguagem, empatia e dor.
Droga remove depósitos de uma proteína chamada beta-amiloide, que forma aglomerados anormais no cérebro dos pacientes com a doença. Cientistas brasileiros dizem que ainda são necessárias muitas pesquisas que mostrem como o sistema nervoso central reage ao fármaco.
A pesquisadora brasileira investiga os neurônios inibitórios, localizados no hipocampo e que auxiliam as “place cells”, que funcionam como GPS do cérebro. Com a privação de oxigênio neonatal, há morte de muitos neurônios dessa região, resultando, na fase adulta, uma redução na produção de novas células nervosas e consequente déficit de memória espacial.
