Destruição e construção depois do luto
Defensora pública federal Andressa Arce estreia na literatura com obra que aborda os dramas de quem perde um ente querido pelo suicídio.
Defensora pública federal Andressa Arce estreia na literatura com obra que aborda os dramas de quem perde um ente querido pelo suicídio.
Espaço Natureza Arco-Íris, em São Roque/SP, a 50 quilômetros da capital paulista, vai sediar dois retiros nos dias 6 a 8 de setembro.
Pesquisa inglesa feita em 26 países, incluindo o Brasil, mostra que pais não falam de morte e luto com seus filhos. Especialistas contam como ajudar seu filho a entender a morte.
Viver uma guerra é, sem dúvida, uma situação de extrema dor que gera marcas na alma e na mente, principalmente em crianças que nunca mais irão esquecer cenas traumatizantes e dolorosas. Afinal, não é fácil sair ileso mentalmente de uma guerra.
Esperança é a anestesia dos sofredores. Às vezes se torna real, mas em muitas outras se mostra como pura fantasia.
Dizer que a vida é um sopro, acaba sendo uma redundância. Despedidas não são fáceis. Estamos a todo momento ouvindo que podemos partir a qualquer tempo. Ouvimos e muito essa frase.
Psicóloga hospitalar Niliane Brito explica que atuação não se restringe ao paciente, mas abrange também a família e os profissionais de saúde.
Obra reúne professores, psicólogos e pesquisadores em debate sobre saúde e violência.
Sob diferentes perspectivas, mas entrelaçadas pelo fio do acolhimento, da escuta e do bom humor, as múltiplas e íntimas facetas da perda são compartilhadas.
O luto é algo que não podemos apenas deixar de lado e tentar esquecer, ele é um processo natural, a morte acontece a cada um de nós como resultado do nascimento, e temos que aprender a lidar com ela para termos uma vida plena.
A partir do momento em que o sujeito apreende o outro em seu todo, atingindo a sua dimensão espiritual, sua atitude se torna amor, ou seja, uma forma mais elevada do que o erótico. O sujeito amado não seria mais um tipo perfeito que pode ser trocado por outro similar, mas um ser único e insubstituível.
Ana Claudia Quintana Arantes, médica geriatra, especializada em Cuidados Paliativos, fala sobre o tabu do luto vivenciado de forma solitária e angustiante, pois falar sobre morte não é tarefa fácil. Nossa cultura não nos prepara para lidar com o finitude da vida. Ao receber um diagnóstico, vivemos o luto da vida saudável. A Psicologia precisa cuidar dos diversos tipos de lutos vividos.