A relação integrativa mente e corpo vem assumindo uma importância significativa no contexto sócio educacional terapêutico atual, permitindo uma nova compreensão do fenômeno do adoecer, em que os fatores emocionais se tornam evidentes no equilíbrio (ou não) das estruturas orgânicas.
A doença pode ser vista como se fosse o último recurso da interioridade para alertar o indivíduo de sua dissociação. Seria uma manifestação da função inferior, negligenciada e identificada com a sombra inconsciente.
É sempre importante considerar a gravidade da doença, pois, com isso, entendemos não só a condição física da pessoa, mas também seu estado emocional. Quando a doença se instala, seja ela física ou emocional, é destacada a inserção das responsabilidades e das obrigações sociais do doente e o processo se torna ainda mais doloroso.
Na teoria Psicossomática, as características anatômicas e funcionais resultam na fenotipia do genótipo individual e cada constituição, embora seja determinada pela hereditariedade, pode gerar fatores próprios do adoecer.
É importante compreender que as hierarquizações no processo de adoecer, são identificadas por dois grandes pilares, que muitas vezes se complementam, gerando o agravamento do quadro físico, isto é, um agravamento da doença.
A Psicossomática acredita que adoecer é uma necessidade do indivíduo e para muitos não é fácil entender ou aceitar essa premissa. Na teoria dessa abordagem, a doença ou a saúde seriam “opções inconscientes na vida do sujeito titular do corpo”.
