

Psicoterapia existencial é tema de congresso
Existência e psicologia na fronteira entre ciência, arte e filosofia estarão em debate durante latino-americano no Rio de Janeiro.
Existência e psicologia na fronteira entre ciência, arte e filosofia estarão em debate durante latino-americano no Rio de Janeiro.
Psicóloga clínica e educacional Erika Neves fala sobre o ‘sentido de ser’ e como criá-lo e/ou mantê-lo com a chegada da velhice.
A Logoterapia e a busca por sentidos na era das relações líquidas, com foco nas experiências de mulheres heterossexuais submetidas à lógica da “Prateleira do Amor”.
As mudanças sociais são normais e desejadas para a evolução de uma sociedade. Da mesma forma, a vida muda, evolui e espera de nós respostas diante dos desafios. A impossibilidade de responder a isso que a vida nos dá pode trazer a sensação de desamparo e sentimento de vazio existencial.
De acordo com a LAE, o que move, orienta e sustenta o ser humano na sua trajetória existencial é a busca por sentidos de vida. Isto quer dizer que existe em cada um de nós uma vontade de sentido que nos impulsiona a descobrir o porquê e/ou para que vivemos.
Nas relações humanas, a busca pela autorrealização tem sido um objetivo constante, o que leva as pessoas a se fecharem e evitarem os relacionamentos. Na sociedade contemporânea, os laços relacionais podem ser menos duradouros, sendo efêmeros diante um conflito qualquer.
O autodistanciamento pode ser exercido por meio da escrita, a ser utilizada na clínica logoterapêutica como uma ferramenta para promover a autotranscendência e o encontro do sentido de vida pela pessoa.
Quem sofre de depressão, tem dificuldade de encontrar solução para os conflitos e essa sensação pode ser o principal fator desencadeador do suicídio, já que a depressão é um dos transtornos mentais mais prevalentes nos casos de suicídio, mas não o único.
Estudiosos avaliam que, embora o ciclo gravídico gere grandes angústias na mulher, com prevalência relativamente alta de sintomas depressivos e comportamento suicida entre gestantes, a gravidez e a maternidade podem ser fatores protetivos ao suicídio, principalmente nos anos seguintes à gestação.
As conquistas femininas precisam ser merecidamente valorizadas, porém, a auto-exigência no esforço contínuo de superação é vetor do silenciamento feminino, que leva ao adoecimento psíquico com respostas psicossomáticas a um grande contingente de mulheres por todo o mundo.
A mulher é um ser de múltiplos fascínios desde os tempos mais remotos da humanidade. É um Ser cor de rosa ou com matizes coloridas ainda indefinidas? Com a identidade estruturada sob ideários sociais, a mulher adoece e sua saúde mental sofre.
Embora o isolamento seja físico e não afetivo (e para isso contamos com a Internet), a pandemia transformou essencialmente as relações humanas, tanto das pessoas consigo próprias, como umas com as outras.