A LOGOTERAPIA e as reflexões a partir da Prateleira do Amor
A Logoterapia e a busca por sentidos na era das relações líquidas, com foco nas experiências de mulheres heterossexuais submetidas à lógica da “Prateleira do Amor”.
A Logoterapia e a busca por sentidos na era das relações líquidas, com foco nas experiências de mulheres heterossexuais submetidas à lógica da “Prateleira do Amor”.
As mudanças sociais são normais e desejadas para a evolução de uma sociedade. Da mesma forma, a vida muda, evolui e espera de nós respostas diante dos desafios. A impossibilidade de responder a isso que a vida nos dá pode trazer a sensação de desamparo e sentimento de vazio existencial.
De acordo com a LAE, o que move, orienta e sustenta o ser humano na sua trajetória existencial é a busca por sentidos de vida. Isto quer dizer que existe em cada um de nós uma vontade de sentido que nos impulsiona a descobrir o porquê e/ou para que vivemos.
Nas relações humanas, a busca pela autorrealização tem sido um objetivo constante, o que leva as pessoas a se fecharem e evitarem os relacionamentos. Na sociedade contemporânea, os laços relacionais podem ser menos duradouros, sendo efêmeros diante um conflito qualquer.
O autodistanciamento pode ser exercido por meio da escrita, a ser utilizada na clínica logoterapêutica como uma ferramenta para promover a autotranscendência e o encontro do sentido de vida pela pessoa.
Quem sofre de depressão, tem dificuldade de encontrar solução para os conflitos e essa sensação pode ser o principal fator desencadeador do suicídio, já que a depressão é um dos transtornos mentais mais prevalentes nos casos de suicídio, mas não o único.
Estudiosos avaliam que, embora o ciclo gravídico gere grandes angústias na mulher, com prevalência relativamente alta de sintomas depressivos e comportamento suicida entre gestantes, a gravidez e a maternidade podem ser fatores protetivos ao suicídio, principalmente nos anos seguintes à gestação.
As conquistas femininas precisam ser merecidamente valorizadas, porém, a auto-exigência no esforço contínuo de superação é vetor do silenciamento feminino, que leva ao adoecimento psíquico com respostas psicossomáticas a um grande contingente de mulheres por todo o mundo.
A mulher é um ser de múltiplos fascínios desde os tempos mais remotos da humanidade. É um Ser cor de rosa ou com matizes coloridas ainda indefinidas? Com a identidade estruturada sob ideários sociais, a mulher adoece e sua saúde mental sofre.
Embora o isolamento seja físico e não afetivo (e para isso contamos com a Internet), a pandemia transformou essencialmente as relações humanas, tanto das pessoas consigo próprias, como umas com as outras.
Os efeitos da pandemia influenciam até nas escolhas alimentares. Os fenômenos acontecem nas dimensões do corpo, da mente e do espírito de forma interligada. Com a comida não é diferente. Ela também é sentida por todas essas dimensões.