Culpa materna: é preciso entender e aprender a lidar
Psicóloga Rafaela Schiavo explica como o autocuidado ajuda mães a superarem pressões sociais e reforçar a confiança em suas escolhas.
Psicóloga Rafaela Schiavo explica como o autocuidado ajuda mães a superarem pressões sociais e reforçar a confiança em suas escolhas.
Dúvidas enviadas pelos leitores e respondidas pelos especialistas.
Professora Bruna Tiboni Kaiut fala sobre eficácia da prática como auxiliar na prevenção e no tratamento desse transtorno que impacta a dinâmica familiar.
O sofrimento emocional é inevitável após o nascimento de um bebê que precisa ser internado em UTI neonatal. Tal circunstância afeta de forma importante o comportamento e as reações emocionais dos pais.
Psicanalista explica que é preciso verbalizar e não se culpar. As recomendações disseminadas nas redes sociais, nos livros, nas músicas e em tudo o que se refere ao social, é: seja feliz. Esteja sempre feliz. No entanto, quando encaramos esse estado de felicidade e ignoramos os desafios naturais da vida, certamente, corremos o risco de desenvolver a positividade tóxica.
Não há regras para viver bem, senão continuar se perguntando, de fato, sobre como a sua vida está em diferentes áreas e fazendo as mudanças para viver melhor. E, claro, pagando os respectivos preços.
Existe uma idealização da maternidade e da paternidade. A partir do momento que a criança nasce ou quando acontece uma gravidez, é esperado que pais se sintam “apaixonados” e realizados com esta chegada. Mas em algumas pessoas isso não acontece.
Psicóloga obstétrica Marília Scabora afirma que ser mãe conscientemente é um preventivo para muitos impactos mentais e também torna essa jornada mais leve.
É evidente mencionar que a maternidade foi vista, na psicanálise freudiana, como algo inerente à feminilidade. Contudo, não há como falar de maternidade sem falar da luta histórica feminista.
Pesquisa mostra como grávidas que estejam se sentindo deprimidas durante a gravidez ou após o parto, precisam falar sobre isso.